quarta-feira, 29 de julho de 2015

INFORMAÇÕES - JULHO/2015 - A TAXA EXTRAORDINÁRIA





  
Caro associado, apesar dos esforços, a cobrança da taxa extraordinária foi mantida. Recebi hoje o boleto.
Ficamos tristes pela forma como a situação foi conduzida e pela falta de diálogo. Somente agora estão sendo convocadas reuniões para esclarecimentos, com os boletos já entregues.


Alguns sócios ajuizaram ações (tenho conhecimento de duas), mas não obtiveram liminar e, assim, continuam obrigados ao pagamento.
Como havia exposto na carta enviada à direção do clube, a questão não é de legalidade da cobrança, mas sim da oportunidade e da conveniência, tendo em vista os problemas econômicos do país, o sofrimento que o sócio vem enfrentando nestes cinco anos de obras e, principalmente, porque foi-lhe garantido, lá atrás, quando da aprovação do projeto ARENA, que não haveria custos adicionais para ele.
Além disso, o clube vai receber rendimentos contínuos pela cessão do uso do seu espaço (ARENA), conforme consta da Escritura Pública de Constituição de Direito Real de Superfície e outras avenças, e esta verba é para o clube, para benefício do associado, porque foi-lhe retirado o direito de uso de parte da área
do clube. Poderia, ou melhor, deveria ser utilizada para pagamento destes projetos, ao menos parte deles. 
O que vem gerando descontentamento (e até um número grande de pedidos de cancelamento de matrículas, que certamente trará impacto nas finanças), com razão, foi a falta de prévia comunicação, de discussão, de possibilidade do sócio equacionar suas finanças. Sabemos que inúmeros sócios estão no clube há décadas, muitos aposentados e pensionistas, pelo que qualquer alteração de valores destinados ao lazer faz diferença, especialmente porque, recentemente, já tinha ocorrido o reajuste da mensalidade (necessário, diante dos custos ordinários).
Algumas obras são necessárias, mas deveria ter havido uma prévia discussão, com apresentação dos projetos, das propostas, das alternativas, do cronograma, resumindo: mais transparência.
Enfim, infelizmente, nenhuma medida foi adotada para minorar os problemas dos associados e, como o regime é presidencialista e houve aprovação do C.O.F, temos que pagar.
Lamenta-se, apenas, que o Conselho Deliberativo – órgão representativo do associado - não tenha sido previamente ouvido, por força do estatuto.

Roberto Fleury Bertagni

15 comentários:

  1. As considerações são perfeitas, simples e objetivas. Em resumo Paulo NOBRE não foi NOBRE com o associado.....

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  2. Achei ótimo o comentário anterior. O presidente tão NOBRE ao emprestar milhões e milhões para o futebol, deixa a nobreza de lado na hora de olhar pelos sócios. Estes mesmos que o elegeram. Ironia do destino. Atitude arrogante.

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  3. Pagar a taxa, em benefício do clube, é algo que até podemos discutir e aprovar. Mas impor, sem explicação, sem aviso, sem conhecimento do que vai ser feito, é muito triste e chego a pensar em fazer o que vários amigos fizeram: largar o clube....que dia triste!

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  4. Se eu fosse acionista do Itaú também não me importaria em pagar a taxa extra. Mas, como sou assalariado, trabalho de sol a sol, é extremamente injusto fazer isso conosco. Se não conseguir fazer um remanejamento do orçamento vou ficar devendo e, aí, o clube que se vire para cobrir o débito. Manda ele emprestar mais algum, afinal deve tá sobrando para comprar tanta porcaria nestes anos. Vende o Weldinho e o Felipe Menezes, por qualquer preço, assim paramos de pagar salário e ajuda nesta conta.

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  5. Gosto muito do futebol, nossa paixão. Mas não posso concordar em que todas as atenções se voltem para ele. Afinal, somos uma sociedade e o clube social é importante, tem patrimônio e dá lastro para as grandes negociações para o time. Se temos dívida hoje é para cobrir as má administrações, especialmente do futebol. A arena foi vista como a tábua de salvação e, agora, rendendo para os cofres do clube, o sócio é penalizado e precisa pagar a conta de algo que, pelo visto, foi pessimamente administrado. É sempre assim, no mais fraco estoura o rojão.

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  6. O Palmeirense associado merecia mais consideração e respeito. O clube é nosso. Temos o direito de saber o que vai ser feito e decidir como seria. Isso seria democracia.

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  7. Se é para melhorar nosso clube eu pago a taxa. Mas concordo com as colocações anteriores sobre a forma vomo as coisas ovorreram.

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  8. Caros associados.

    Li cada comentário, todos muito pertinentes, e que expressam a realidade.
    O que podemos concluir de todo este episódio é que faltou, efetivamente, comunicação e transparência.
    Todo nós temos consciência que não é fácil sentar na cadeira de presidente, administrar o clube e tomar decisões, mas, no meu modo de ver, realmente, neste caso, que interessa a toda coletividade que paga religiosamente suas contribuições e mantém as finanças do clube social equilibradas (conforme balanços do clube, em 2104, o valor de receitas, só do clube, superou as despesas em cerca de 14 mil reais, denotando total equilíbrio) seria preciso um maior diálogo.
    Todos os sócios, por certo, querem o final das obras e poderem utilizar as novas instalações. Mas, se para isso ele terá custos, natural e justo que soubesse, antecipadamente, dos projetos, dos impactos financeiros, etc.
    Pelo que tenho notado, a vontade da maioria era, apenas, de uma melhor discussão e, principalmente, possibilidade de planejamento financeiro do sócio.
    Não havia urgência nas decisões: os prédios estão neste estado já faz algum tempo. Poder-se-ia diluir o prazo das obras, dividi-la, enfim, qualquer medida que auxiliasse no impacto financeiro ao associado.
    O clube se preocupou com seu fluxo de caixa, esquecendo-se que o sócio também precisa ver o seu. Afinal, são mais de dez mil pagantes e, se houver desistência (cancelamento de matrículas) em grande número, ou aumento da inadimplência (falta de pagamento de toda contribuição, mensal e extraordinária, porque em um só boleto), o prejuízo financeiro para o clube será grande, porque vai provocar defasagem na receita ordinária. Isso será muito ruim!
    Vamos torcer para que estas medidas não excluam muitos associados, da nossa origem italiana, famílias que estão no clube há várias décadas e que, sabemos, muitas não terão condições de arcar com estes valores sem grande sacrifício.
    Tentamos reverter o processo, sugerimos o aproveitamento de outras receitas, novos estudos, etc., tudo sem sucesso.
    Vamos torcer para que dê tudo certo e as coisas se ajeitem para todos.
    Roberto Fleury

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  9. Que dureza esse país. Somos sugados até o fim de todos os lados. No fim, é sempre o povo que paga tudo. A mensalidade não é nenhuma pechincha, e essa taxa extra é de matar.

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  10. Soubemos que a administração à época assinou contrato sem constar as melhorias previstas em folhetos e revistas quando do plebiscito. O senhor como promotor de justiça poderia me responder se existe inquérito ou processo de responsabilização civil contra aqueles que assinaram tal contrato em prejuízo dos sócios?

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  11. Respondendo. Sim, é comum sobrar para mais fraco. Poderemos ter novidade. Aguarde nova postagem para logo mais. Uma luz no fim do túnel. Não é do meu conhecimento nenhuma medida sobre os fatos.

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  12. Complementando. A questão é ter provas concretas de que o clube passou uma informação e assinou outra coisa.

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  13. Prezado Roberto Fleury tem alguma novidade sobre a taxa extra? Sou sócio a poucos meses do clube, inclusive acabei de pagar agora a jóia, estou indignado com a atitude arbitrária da diretoria, estou procurando meus direitos, solicitei a ATA de reunião do COF a qual autorizaram o aumento mais infelizmente esse documento foi negado, tenho medo que isso abra um precedente enorme e daqui a 18 meses vem outra taxa para reforma da piscina e outras dependências. Um grande abraço a todos.

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  14. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Boa noite..
      Infelizmente, ao que parece, a realidade é esta mesma: pagamento da taxa.
      Não foram aceitas nenhuma das alternativas, seja alocação de verba da arena, seja aceitar o auxílio da CREFISA. Não há possibilidade de qualquer negociação, pelo menos até agora.A opção é pelo seguimento do projeto inicial, sem se importar com os apelos dos associados.
      Não há o que fazer; as medidas têm respaldo no estatuto e contaram com o apoio do C.O.F., sem passar pelo órgão que representa o associado – o C.D. Já vinha alertando aos sócios que fizeram contato, que a questão não é de legalidade, mas sim de razoabilidade e de justiça.
      Instado a se manifestar, o Poder Judiciário, até agora, em seis diferentes decisões, negou as liminares solicitadas; ou seja, ou se paga ou fica inadimplente.
      Lamento que mais de 250 sócios já tenham se desligado do clube; muitos deles pela indignação com a postura da direção e outros por entenderem que o valor final a ser gasto no clube não valia a pena. Tudo é muito triste.
      Veja, tudo é possível, quanto a novas taxas. Isso até é natural, se for bem explicado e planejado. Além disso, no caso de reforma na piscina, por exemplo, é algo que nada tem com a arena e, portanto, até se justificaria alguma melhoria. O orçamento do social é muito enxuto, depende das mensalidades e, assim, às vezes precisa de um reforço. O que não se pode aceitar é a verba do aluguel de nosso espaço não ser utilizado para o associado e o clube, especialmente neste caso dos prédios, construídos para o complexo arena.
      Bem, vamos seguir nossa luta em prol do equilíbrio entre os interesses dos sócios e as finanças do clube.
      Roberto Fleury

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