terça-feira, 17 de novembro de 2015

ARTIGO - NOVEMBRO/2015 - A INCRÍVEL CAPACIDADE DE GERAR INTRANQUILIDADE



Estamos a menos de dez dias da primeira partida da final da Copa do Brasil.
O elenco teve uma semana livre de treinos e, amanhã, tem a chance de mostrar que todo este retiro valeu a pena. Uma boa partida contra o Atlético Paranaense será importante para colocar uma pá de cal na desconfiança.
Ganhar ou perder faz parte do jogo. O que se exige é empenho, conjunto e um bom futebol.
Tudo caminharia dentro da normalidade, não fosse a divulgação de notícias que mostram no mínimo uma inabilidade administrativa.
O episódio sobre a confecção de material esportivo com a marca Parmalat foi uma das mais infelizes iniciativas, seja do clube ou da patrocinadora de material esportivo. 
Veja nos links abaixo a matéria completa.




Mais que isso, inapropriada foi a forma como se deu conhecimento do projeto à atual patrocinadora máster.
Não vou entrar no mérito do projeto, nem quem foi o seu “criador”, quero fixar minha indignação como o modo como a direção do Palmeiras conduziu a questão. Não é crível que em um simples e-mail se diga à patrocinadora - que investe no uniforme, em jogadores e na reforma da academia -, que o clube cogita criar uniforme com nome de outra empresa.
Isso é básico numa relação que é, antes de tudo, comercial e de obtenção de visibilidade e lucros. Ora, se o Palmeiras tivesse mesmo uma proposta que lhe fosse extremamente vantajosa deveria discutir com a patrocinadora frente a frente e ver a possibilidade de conciliar os interesses de todos.
Pouco importa, agora, que as coisas tenham se ajeitado ou abortado o projeto. É preciso que o clube reconheça o erro de estratégia e consiga apaziguar o ânimo da empresa patrocinadora.
Por certo que a presidente da patrocinadora pode ter exagerado em seus comentários, mas estava coberta de razão naquele momento de desapontamento com o parceiro e de ter se sentido preterida. 
Mais que criar um clima hostil (já temos uma frente muito complicada com a WTorre), foi ver da patrocinadora a explanação do que todos pensam: as contratações (algumas) foram ruins e que não está havendo retorno técnico.
Tudo isso poderia ter sido evitado com um pouco mais de habilidade e de profissionalismo. 
Por tudo isso pergunto: por que o Palmeiras é mestre em criar confusão onde não existe? Por que temos a capacidade de gerar intranquilidade em momentos importantes?
Só o tempo vai dizer as consequências de tudo isso. Esperamos que não haja reflexos no time.

Amanhã teremos o primeiro sinal do estrago desta turbulência.

Passaremos incólumes?

6 comentários:

  1. Bom dia aos palmeirenses.
    Esta história está muito mal explicada. Podem vir a público e dizerem o que quiserem, jogar a culpa na ADIDAS, dizer que "não sabia", mas a verdade é que nunca se viu tanta falta de coerência e de bom senso. E, num momento em que o clube mais precisava de tranquilidade. Até quando conviveremos com isso no clube? Julio

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  2. Vamos ver se os jogadores e a comissão técnica aproveitaram o tempo em Atibaía pra lavar a roupa suja e treinar bastante para retomar o rumo das vitórias.

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  3. Mais um artigo e observações que são precisos. Onde está a chamada diretoria profissional, tão apregoada na mídia que deixa passar uma coisa desta. O clube, quando parece que dá sinais de melhoria, joga tudo por alto e faz uma bobagem desta. Estamos chegando ao fim do ano e qual será o saldo positivo. Esta é a pergunta. Coisas como esta só tendem a puxar para baixo este saldo,
    Paulo - aqui é PALMEIRAS.

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  4. Faltam menos de vinte e quatro horas para saber se este embrulho vai ter consequências. E, também, se os treinos foram produtivos.

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  5. Se considerarmos o primeiro tempo, então o spa em Atibaía não teve nenhum resultado prático.

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  6. Olha quem me antecedeu. Deve ter cálido pelo churrasco. Cerveja, reunião com família. Futebol que é bom.... Ninguém viu!

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