O campeonato paulista começou, realmente, neste fim de semana, com oito times.
Na rodada de ontem duas surpresas, o Santos perdeu e o Corinthians não saiu do zero com o Botafogo; hoje o São Paulo fez a sua parte e venceu por dois gols.
O Palmeiras, mesmo com desfalques na zaga e laterais, tem a chance de mostrar o valor do elenco e, de uma vez se impor na temporada, de forma definitiva e consistente.
Tivemos bons jogos intercalados com atuações abaixo da crítica. Isso não pode ser admitido com um elenco numeroso, caro e badalado como o nosso.
Em seus domínios o Novorizontino tentou se impor e ganhar na força, com ajuda da torcida. E, em dez minutos, criou uma chance e fez o gol em um lance rápido.
Aos poucos o ímpeto foi diminuindo e o Palmeira começou a controlar melhor o jogo, mas de forma equivocada. Não havia jogada concatenada, tabelas, etc. Sem meio de campo tínhamos chutões e num lance confuso, no final do primeiro tempo, DUDU empatou.
O esquema sem meia de ofício gera este tipo de situação, pois Dudu era o único “armador”. Sem Moisés e Michel Bastos, por contusão, e Raphael Veiga, por opção, o time sofre bastante.
O segundo tempo começou parecido, com o adversário explorando o lado direito e levando perigo, única jogada efetiva deles. Mas, o Palmeiras logo conseguiu neutralizar adiantando a marcação.
O jogo ficou aberto e Prass fez ótima defesa, assim como Michael.
Por fim, de tanto insistir, Borja virou o jogo. E, no fim, Roger Guedes, sempre esforçado e eficiente, marcou o terceiro, encaminhando a classificação.
Não foi um jogo espetacular, vistoso ou de equipe. Prevaleceu a vontade e a técnica individual dos jogadores. É preciso cuidar mais do coletivo.
A vitória foi importante, para dar tranquilidade para o segundo jogo, como para aumentar a vantagem na pontuação total do campeonato.
Jogo ruim, mas os três pontinhos estão na conta. Vamos adiante.
ResponderExcluirFleury e amigos Palmeirenses:
ResponderExcluirÉ incrível como nosso treinador consegue, num elenco de 32 atletas, escalar o time sem um meia armador.
Ele escala o time contrariando o elementar do futebol, ou seja, ter criação.
Estamos em abril, já no 4º mês de treinamentos e jogos e nosso PALMEIRAS ainda vive de chutões da defesa para o ataque.
Borja só recebe "tijolos" lançados pelo Prass, Fabiano, Dracena, Mina e Egídio (que coisa horrível esse cara).
A bola não é trabalhada no setor de criação, não passa pelo meio de campo (aliás, qual é mesmo o meio de campo ?), não chega ao ataque de forma leve, envolvente, trabalhada...Só chutões.
Continuo firme no meu entendimento: poderemos ganhar esse Paulista, o Brasileirão, a Libertadores, mas jamais pelo talento do treinador e sim por lances e jogadas individuais.
Enfim, vamos torcer para que esse cidadão entenda que a bola deve rolar na grama. Quando isso acontecer o futebol do Borja vai crescer (esse cara tem o jeitão do artilheiro).
Avanti Palestra
Roma
Boa noite. De pleno acordo. Jogar sem um meia é arriscar no talento individual, só que nem sempre dará certo. Um pouco de tabelas, passes é essencial. Vamos torcer para o técnico perceber isso.
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