No Allianz Parque, totalmente tomado de verde, o Palmeiras recebeu o Peñarol, pela terceira rodada da primeira fase da Libertadores.
A história registra 8 jogos pela Libertadores, com 5 vitórias palmeirenses, 2 do Peñarol e um empate. Fizemos 11 gols e sofremos apenas 6.
Uma destas derrotas foi na final de 1961. Fora esta, levamos vantagens em todas as outras edições (1968, pela semifinal, o Palmeiras venceu as duas partidas; em 1973, venceu os 2 jogos da fase inicial e, em 2000, fomos para as oitavas de final com vitória nos pênaltis).
Mesmo assim, é um adversário forte e centenário; atual campeão uruguaio (tem 50 títulos nacionais) e, além disso, foi campeão da Libertadores por cinco vezes e têm outros cinco vice-campeonatos.
O Palmeiras, com um elenco forte, vem atuando de forma oscilante entre um futebol de alta categoria com um futebol burocrático, mas eficiente.
Competições duras como esta exigem, sempre, um algo a mais e total concentração.
A catimba e as provocações começaram antes do jogo; o técnico dizendo que o Palmeiras era inferior ao Atlético Paranaense e os jogadores lembrando da frase de Felipe Melo sobre tapa na cara de uruguaios, quando se sua apresentação.
O jogo começou quente, truncado e violento. O adversário parava o quanto podia. O palmeiras estava travado e preso na marcação. Aos poucos começou a tocar mais e Dudu levava nítida vantagem sobre os marcadores, equilibrando a partida. Aos 31 minutos, após escanteio, tomamos gol de cabeça.
Após isso pouco ocorreu. O time não soube sair da marcação e da catimba. O segundo tempo começou diferente. Pressionando chegamos ao empate com um minuto e meio.
Esta nova postura, com mais atitude, nos deu a virada aos seis minutos.
Foram vinte minutos de muita intensidade e duas chances perdidas por Borja, inclusive um pênalti . O adversário tentou se reequilibrar, mas a vantagem agora era nossa.
Duas alterações, uma no esquema, desarrumou o time, ainda que tenha sido criada uma boa chance.
O castigo veio aos trinta minutos com o empate. Voltamos a pressionar e, com mais espaços, perdemos com William o terceiro.
Pressão desorganizada, cabeça quente, expulsão de Dudu e, com uma lastimável arbitragem, vencemos nos acréscimos, na base da garra.
Um dia morreremos do coração com este time. Segundo tempo primoroso, até as alterações. Depois disso uma confusão só é muita, mas muita vontade. Isso é importante. Valeu palmeiras. Jorge.
ResponderExcluirJorge e amigos, estava pensando isso quando vi seu post. Foi isso mesmo. Time em três fases horrível no primeiro tempo, bom no segundo e louco no final. A garra como disse foi sensacional. Incrível como temos a capacidade de complicar o que é fácil.
ResponderExcluirUm dia morreremos do coração com este time. Segundo tempo primoroso, até as alterações. Depois disso uma confusão só é muita, mas muita vontade. Isso é importante. Valeu palmeiras. Jorge.
ResponderExcluirOs dois pontos altos do jogo foram os vinte minutos do segundo tempo, um primor e. Ainda, a garra e perseverança do time. Suaram o manto e não desistiram em nenhum momento. Parabéns guerreiros.
ResponderExcluirBoa noite a todos os amigos. Realmente foi uma vitória épica, como não se via a tempos. Luta e farra foram marcantes nos 90 minutos. Técnica e inteligência em 20 minutos e recompensa nos exteriores da partida. Isso é libertadores e tênis que estar preparados.
ExcluirNobre conselheiro e palmeirenses, uma ótima noite a todos. O time foi mal no primeiro tempo, não por falta de luta, mas por despreparo emocional. No segundo tempo uma guinada espetacular e vários assumiram seus papéis de protagonistas. No fim quase uma decepção só que sobrou brio e persistência. Tudo é aprendizado e ajuda a fortalecer o grupo. Estamos juntos.
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