Abrindo o returno desta fase de grupos da Libertadores o Palmeiras enfrentou o Peñarol na casa do adversário.
Quatro dias após eliminação precoce no Paulista, técnico contestado e elenco envolto em polêmicas, o grupo teve a oportunidade, hoje, de mostrar qual caminho pretende seguir na temporada.
No primeiro tempo não aproveitou. Um esquema novo, com três zagueiros e sem treinos, um meio diferente e só um atacante isolado.
O adversário se apercebeu da bagunça e pôs pressão, chegando ao primeiro gol – irregular – logo no início.
Depois disso, um time apático que só tentou fazer alguma coisa após os vinte e cinco minutos. O castigo veio depois, com o segundo gol. Embora deva ser ressaltada a determinação do adversário, que entrou para disputa de um jogo. Nós, ao contrário, demos a sensação de termos ido apenas para conhecer e visitar o novo estádio deles.
Inadmissível que, com três zagueiros altos, se tome o segundo gol. Fruto de má posição, desconhecimento da tática, etc.
Nada, repito, nada de positivo se tirou do primeiro tempo. Atabalhoados, os jogadores não faziam tabela nem acertavam passes. Nenhum chute foi dado ao gol. Borjas isolado, um bando no meio que não impedia a pressão do Peñarol e uma defesa perdida.
O segundo tempo começou diferente. Duas mudanças para deixar o time mais ofensivo, retorno ao esquema normal, mais atitude e um gol de William logo no início.
Retomamos o controle do jogo, a posse de bola, com acerto de passes, mais aproximação dos jogadores e calma na tomada de decisões. O empate, com Mina, foi consequência desta nova postura, aos 17 minutos.
Perdido, o limitado time do Peñarol foi sucumbindo e o Palmeiras se impondo, até conseguir a virada aos 27 minutos, novamente com William.
Bom dia a todos. O que se viu ontem é surreal. Fazia tempo que não via o time jogar tão mal no primeiro tempo - pior que contra a Ponte - e tão bem no segundo. Queremos ver o time do segundo tempo sempre, pois existe esta possibilidade. Seja lá o que ocorreu internamente que tenha sido resolvido e posto um ponto final ontem.
ResponderExcluirBom dia amigos. O que ocorreu ontem mostra que temos um treinador sem condições, pois o time que ele armou tomou o chamado "vareio de bola".
ResponderExcluirAs mudanças introduzidas para o segundo tempo mostraram apenas que ele não tem critério na escolha da tática a ser aplicada e partiu para o desespero.
Fosse o Peñarol um time melhor e teríamos, mais uma vez, amargado um solene goleada já no primeiro tempo.
Como o adversário era fraco e os jogadores partiram "com tudo" no segundo tempo, foi possível reverter a péssima colocação tática imposta por nosso treinador.
Ao final do jogo, numa entrevista atípica, ele disse que é trabalhador, estudioso, de boa família, que merece respeito.
Estou de pleno acordo.
Mas, que ele não está fazendo o time se impor, isso não está.
Um elenco como o do PALMEIRAS tem que pegar esse time do Peñarol e triturar durante os 90 minutos; não pode tomar 2 x 0 no primeiro tempo, jogando de forma atabalhoada e com o Borja completamente isolado na frente.
Enfim, passamos. Volto a dizer, poderemos ganhar a Libertadores, a Copa do Brasil e o Brasileirão, mas abril está acabando e o E. Batista ainda não deu um padrão ao time.
Alguém sabe como joga o PALMEIRAS ?
Abraços
Roma
Uma vergonha a comembol punir o Felipe com três jogos. Quem começou a confusão foi o penarol. Será que ainda vão punir o palmeiras?
ResponderExcluirBoa noite. Infelizmente o relatório do delegado da comembol não foi verdadeiro. Ele alega que Felipe Melo foi provocar o banco ao fazer a comemoração do final do jogo. Não é verdade. Ele estava na linha da grande Área quando ergueu as mãos, como sempre faz. O clube está preparando defesa com imagens desde início. Aquilo foi uma vergonha e o palmeiras sairá mais forte deste episódio. Acho, inclusive, que o desabafo técnico fez bem ao grupo. Vamos aguardar quarta-feira.
ExcluirCaro Fleury. Concordo que talvez essa fala do técnico tenha feito bem ao elenco. Ele parecia meio perdido e isso pode dar um UP. Vamos torcer. Abs. Paulo.
ResponderExcluirPaulo e Roma. A verdade é que a escolha de Eduardo Batista pode não ter sido a decisão mais acertada. Mas, se está com respaldo da diretoria, devemos acreditar. É fato que ele não deu uma cara ao time, mas este episódio do Uruguai pode ajudar. Se continuar esta oscilação, deve ser repensadas a questão, pois tudo que o amigo Roma escreveu é a pura verdade. Boa noite.
Excluir