Na manhã de domingo, novamente com o Allianz recebendo grande público, mais de 36 mil pessoas, o Palmeiras enfrentou o Vitória.
Os dois times estão a dever no campeonato, ocupando posições sem destaque na tabela.
Dois times que já se confrontaram 39 vezes, com 22 vitórias do Palmeiras, 7 do Vitória e 10 empates.
O primeiro jogo foi em Salvador, em 14 de setembro de 1972 e vencemos por três a zero.
Como mandante, o Palmeiras só foi derrotado uma única vez para o Vitória no retrospecto geral, nunca em campeonatos brasileiros.
O jogo de hoje valia muito ao Palmeiras, depois de derrotas seguidas, e inclusive, para o arquirrival, com futebol muito ruim e, ainda, a manifestação da torcida na porta do CT.
A temporada se aproxima de sua metade, os campeonatos vão entrando em fase de “mata mata” e o clube nada conseguiu até agora. Pior, nem time titular conseguimos montar, segundo palavras do técnico.
O Palmeiras foi para o jogo com a quase a mesma formação da última partida e começou tentando ditar o ritmo, muita movimentação e troca de passes. Mas aos nove minutos o Vitória, em um contra-ataque, por erro de passe, chegou ao gol.
Após o gol o Palmeiras continuou insistindo e o Vitória todo atrás, mas a partir dos 20 minutos começou a trabalhar um pouco a mais a bola.
Aos 35 minutos em um lance confuso foi marcado pênalti e Roger Guedes empatou. E aos 46, em boa jogada de Guerra, DUDU virou o jogo.
O primeiro tempo foi tecnicamente fraco, deixando claro que não temos esquema, é só na base da vontade; o Vitória, ao contrário, explorava as características de seus jogadores e, ao mesmo tempo, explorava as nossas deficiências.
A defesa continua falhando e sempre mal posicionada nos contra-ataques dos adversários.
No segundo tempo o Vitória saiu mais e aí começou uma sequência de bobagens dos dois times. A de Mina aos 15 foi bisonha e só não saiu o gol pela falta de pontaria do atacante, antes William tinha chutado para a lua, já dentro da área.
O Vitória começou a pressionar e, em sequências de escanteios, colocou uma bola na trave.
Mas, aí, o feitiço voltou-se contra o feiticeiro: uma linda jogada de DUDU, em contra-ataque, culmina com gol de Mayke. O gol diminuiu o ânimo do Vitória.
Com mais tranquilidade chegamos ao quarto após boa jogada de Michel Bastos, com DUDU outra vez.
Aos 38, ainda lutando, o Vitória fez o segundo e foi só.
Que esta vitória represente um divisor de águas entre a falta de futebol e um time competitivo.
Plenamente de acordo. Faltou futebol e sobrou vontade. Temos que melhorar.
ResponderExcluirO jogo provou que há condições de um futebol melhor que deve ser sempre. Também precisa corrigir erros da defesa.
ResponderExcluirA zaga está uma peneira após saída Vitor Hugo. As compras de Juninho e Antônio Carlos são muito estranhas e tecnicamente fracos.
ResponderExcluirE isso mesmo Roberto... é visível tb uma falta crônica de confiança. .. roubamos a bola... fazemos o contra ataque ... mas na entrada da área.. algo ocorre..a bola enrosca,alguém penteia a jogada.. é ninguém finaliza...terrivel!
ResponderExcluirTodos os comentários são realistas e verdadeiro, não dá para esconder os erros. O que anima é a possibilidade sensível melhoria, dada a boa qualidade do elenco. Uma hora o time vai encaixar, como no ano passado.
ResponderExcluir