ARTIGO - AGOSTO/2017 - FESTA DE 103 ANOS. UMA DUPLA E JUSTA HOMENAGEM

Para comemorar seus 103 anos o Palmeiras resolveu fazer duas homenagens: à arrancada histórica de 1942 e à segunda Academia, notadamente em relação ao ano de 1972.

O slogan da festa era: “Nascemos campeões”.

Sobre o ocorrido em 1942, foi feita, rapidamente, uma retrospectiva dos fatos, desde o primeiro jogo no Palestra Itália (todos fatos mencionados já tinham sido objeto de um artigo neste site, em 19/12/16, intitulado “UM POUCO DE NOSSA HISTÓRIA. DO NOSTÁLGICO JARDIM SUSPENSO AO MODERNO ALLIANZ PARQUE. DOIS ANOS DE UM SONHO QUE VIROU REALIDADE”).

Foi emocionante a reprodução, encenada por atores, da entrada em campo, em setembro de 1942, com a bandeira brasileira, para a histórica primeira partida com o nome Palmeiras, numa final de campeonato, vencida por 3 a 1.

Também foi muito gratificante, especialmente às gerações, como a minha, que assistiram ao vivo, rever todo o time titular de 1972; a nossa segunda Academia. A primeira se encerrou em 1969, com a saída de muitos jogadores também brilhantes (como Valdir de Morais, Djalma Santos, Minuca, Rinaldo, Pantera, Servílio e Tupã, etc.)

Leão, Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir da Guia, Edu, Leivinha, Cesar e Nei, os representantes desta nova Academia, comandados pelo eterno Oswaldo Brandão.

Este esquadrão foi homenageado e, em especial, o Divino Ademir. Todos estiveram presentes e ainda posaram para fotos, na Academia, antes do evento, relembrando as fotos dos inícios dos jogos.

Este time conquistou todos os títulos que disputou em 1972 – Paulista, Brasileiro, Torneio Mar Del Plata, Taça Laudo Natel e, nos anos seguintes, o Brasileiro de 1973 e o Paulista de 1974.

Parabéns à direção do clube pelas escolhas, afinal, nenhuma instituição (ou pessoa) se afirma sem enaltecer seu passado, viver o presente e projetar o futuro.

Estes foram dois episódios marcantes nestes 103 anos de nossa existência, pois a pressão e, também, o drama sofrido pelos palestrinos, durante a segunda guerra, com a necessidade de mudança do nome e, depois, as glórias dos anos setenta, com este esquadrão montado, realmente, representam relevantes marcos.

Este ano ainda não vencemos nenhum campeonato, mas as sementes foram plantadas há quatro anos com a implantação de uma nova mentalidade administrativa. O processo é lento, mas tem que ser contínuo e gradual. Conquistaremos vitórias (copa do Brasil 2015, Brasileiro 2016), como amargaremos fracassos; mas não se pode desistir, nem tampouco deixar-se levar por facilidades ou acomodação em função dos valores arrecadados.

O melhor que o Palmeiras tem a fazer é construir uma base sólida enquanto tem a força da torcida e do patrocinador, atitude que não teve quando da cogestão com a Parmalat, outra inovadora iniciativa.

A festa de segunda-feira encerrou as comemorações, iniciadas dia 26 e mantidas no domingo, com uma vitória maiúscula no futebol.

Mais uma vez, parabéns Palmeiras, parabéns palmeirenses.

Seguem algumas fotos do evento: