O jogo de hoje representa muito ao Palmeiras: o sonho de todo o ano está em jogo, depois das frustrações no Paulista, Copa do Brasil e até Brasileirão.
Após a derrota do jogo de ida, o Palmeiras precisa reverter a desvantagem. O adversário está em fase ruim, com três derrotas seguidas no campeonato local, e vem com três desfalques (ataque, meio e defesa).
Embora tenham ocorrido dois confrontos diretos na história entre os clubes, com uma vitória para cada lado (4x1 em 04/01/1959 e 0x1, em 05/7/2017), é nítido que o Palmeiras está mais estruturado e gabaritado para vencer.
Todas as fichas que a diretoria e torcida apostaram na Libertadores estiveram em xeque nesta noite, num Allianz lotado.
Antes do começo do jogo podemos afirmar que o Palmeiras só não vai conseguir a classificação se perder para si mesmo, pelo medo, pela dúvida, pela insegurança, ansiedade e nervosismo.
Feita esta introdução, passemos a alguns comentários do jogo, diretamente do Allianz.
O Palmeiras começou com um esquema super ofensivo, um 4-2-4. Tivemos posse de bola, mas pouquíssima eficiência. Os jogadores lutaram, correram, sofreram faltas, mas foi só.
A catimba do adversário só não foi mais vergonhosa que a omissão do árbitro.
Moisés voltou para o segundo tempo e iniciou e conclui a jogada do gol, também deu as cartas e serviu como maestro do time, com passes incríveis, transformando as jogadas em futebol coletivo. O jogo ficou eletrizante, mais aberto, bolas nas traves e a catimba ainda maior.
Aos trinta minutos Dudu saiu machucado. Com Guerra fomos a um 4-4-2, mas com dois meias de qualidade e ofensivos.
O ferrolho prevaleceu, acabou um a zero e fomos para os pênaltis.
E... perdemos.
Mais uma vez perdemos a chance de elevar a moral do time e alavancar boas vitórias. Faltou empenho, e isso porque o adversário vem atravessando uma péssima fase.
ResponderExcluirO autor foi extremamente feliz em suas colocações. Perdemos para nós mesmos. O que se viu no primeiro tempo, principalmente, é inaceitável para um clube que gasta dez milhões por mês de salários. Mais um sonho que se vai.
ResponderExcluirEmpenho houve, faltou qualidade técnica e postura. Parecíamos um bando de garotos escoteiros perdidos na mata. Ningúem se entendia com ninguém, ninguém assumia nada, perderam-se bolas bobas e fáceis.Moisés foi o único com lucidez e categoria.
ResponderExcluirOi Roberto ... na minha visão... DE NOVO faltou EQUILÍBRIO... não faltou técnica, não faltou vontade e nem disposição ... faltou calma e confiança (DE NOVO).
ResponderExcluirTemos o habito de aceitar uma pressão maior que a real ... e não cuidamos dos nosso jogadores para suporta-la...uma amarga lição a ser aprendida.
O Palmeiras não ganhou NADA esse ano. Porque um time que vende Jesus, machuca Moisés e compra guerra, certamente vai ser castigado por Deus.
ResponderExcluirSegue lúcida manifestação de PAULO ROMA, recebida por e-mail:
ResponderExcluirPalmeirenses:
Relembrando Buffon : “...para ganhar títulos é preciso que os atletas tenham caráter vencedor...”.
Não tem caráter vencedor um grupo (time) que, precisando vencer, chuta apenas 02 (duas) bolas na direção do gol adversário, durante 90 minutos.
E, nosso treinador diz que está orgulhoso de seu elenco.
Alguma coisa está errada.
Saudades do PAULO NOBRE.
Super elenco, super investimento e já ficamos fora do Paulista, da Copa do Brasil e da Libertadores.
Ano perdido !!!
Abraços
Roma
Agora o comentário do também amigo EDUARDO SANTORO
ResponderExcluirOntem o Cuca pediu para o Deyverson bater penalty e o jogador refugou, se afastando a passos largos do treinador; Luan, batedor oficial no Vasco, também declinou. Nunca tinha visto um centroavante não querer bater penalty, nem um jogador acostumado se negar. Jogadores no mínimo sem perfil para envergar nossa camisa, prá não dizer covardes.
São exemplos de contratações açodadas, mal estudadas, entre tantas outras, como jogadores de 34 anos ou mais com vínculos longos: M. Bastos, F. Melo, renovação com E. Dracena, etc.
A farta distribuição de verbas da patrocinadora faz a diretoria jogar dinheiro fora. Quando rasgaram o estatuto para q a agiota de estimação de Mustafá e CIA. se elegesse conselheira, as nuvens negras, ora tempestade, já anunciavam que a coisa desandaria, que o paradigma do Paulo Nobre - o Palmeiras acima de tudo e de todos - seria mitigado por aqueles que nos diminuíram por anos a fio.
Muito difícil comentar, principalmente quando está enraivecido, mas falo aqui como um amigo boleiro : este time não deu "liga"
ResponderExcluirAté lutamos e corremos, mas pelo que estes caras recebem e nos custaram, precisam muito mais do que isso. Inaceitável os erros durante o jogo e aquelas duas pífias cobtanças, além do amarelão de alguns que não quiseram bater.
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