sábado, 9 de setembro de 2017

FALANDO DO JOGO - SETEMBRO/2017 - PALMEIRAS 1 X 1 ATLÉTICO MINEIRO - EMPATE HEROICO, APESAR DO ÁRBITRO E DE DEYVERSON


Após duas semanas só treinando o Palmeiras retomou a busca por sua última e única meta deste ano.

As duas semanas de treino foram produtivas? Houve evolução?

A resposta, pelo jogo de hoje, é incerta. Pelo primeiro tempo não, pelo segundo. Com dois jogadores a menos, não podemos deixar de aplaudir a vontade e garra dos nove atletas para manter o resultado.

O jogo começou com o Atlético pressionando e chegando a uma bola na trave. O Palmeiras pouco produzia e teve um pênalti marcado contra si. Prass defendeu a cobrança de Fred.

Numa jogada isolada, e em tabela de Moisés e William, Deyverson abriu o marcador.

Ai, o árbitro Vuadem entrou em cena. 

Num lance claro em que o zagueiro Leonardo Silva tenta segurar com o braço Luan, este agarra a camisa e, numa atitude covarde, caseira e cômoda, o juiz marca pênalti, e ainda expulsa Luan.

Não bastasse isso, o juiz ainda deixa correr uma invasão da área de Fred que, após o gol, chuta na direção do goleiro, acertando a trave. Se fosse um zagueiro receberia amarelo. Novamente de forma covarde, o juiz nada marca e nem manda voltar a penalidade.

O Palmeiras, pelo pouco que fez, não mereceria vencer o primeiro tempo. Entretanto, o juiz não pode determinar o marcador.

No segundo tempo, de forma surpreendente, o Palmeiras voltou melhor e conseguiu um pênalti.

De forma inaceitável a um profissional, diria mesmo ridícula, Deyverson cobra como uma criança e perde a chance capital. Um jogador em que pagamos dezoito milhões não pode e não tem o direito de cobrar tão mal.

Resultado desta ridícula cobrança foi o crescimento do Atlético e, aí, valeu o coração dos jogadores e a técnica de Prass.

Por incrível que pareça, com nove, o Palmeiras teve, com Moisés, na fase final, duas chances para marcar.

Lamenta-se que um profissional consiga estragar uma partida heroica de seus companheiros e, mais ainda, que tenha se omitido em momento decisivo, como na Libertadores.

Fiquemos atentos à renovação de Prass que, pelo jogo de hoje, mostrou que pode vestir nossa camisa, mas há interesses em sua saída.

Que os diretores, remunerados ou não, tomem como lição a triste realidade das contratações deste ano, e não repitam o erro em 2018. Abram o olho, também, para as liberações de jovens e talentosos jogadores da base de forma quase gratuita.

9 comentários:

  1. Boa noite a todos, apesar do deyverson... Acompanho este site desde o início e dou parabéns ao conselheiro que, sempre comedido, desta vez colocou o dedo na ferida com requinte. Quem inventou este tal de deyverson?? O nome dele já fiz tudo. Um enganador e medroso metido.

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  2. Se os que terminaram o jogo merecem aplausos, deyverson merece uma bela palmada e quem o contratou um cartão vermelho.

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  3. Quem tem Egídio, Deyverson e Eduardo Uram como escudo de Mattos, não merece chegar em lugar nenhum.

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  4. Depois de quinze dias de treinos apresentamos esta lastima... Não mereço isso, nem o palmeiras.


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  5. O nível deste campeonato é medíocre. Há tempos não temos o melhor futebol do mundo. O palmeiras foi uma caricatura de time no primeiro tempo, o Atlético uma incompetência total, o grêmio uma porcaria. Assim os gambas vão ganhar este titulo. Ano de 2017 para ser esquecido.

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  6. Inaceitável também, o Palmeiras sequer ter um batedor de faltas. Este ano já vimos perder penaltis; Jean, Wilian, Bruno Henrique, Egidio e agora o Deyverson de forma ridícula. O que será que o Cuca vem treinando com esse grupo! E depois de tanto treino escala como titulares Jean e Egidio.

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  7. Bom dia. Analisando os comentários dos amigos e da imprensa, além das estatística e entrevistas, podemos completar o post.
    O jogo foi um massacre em termos de números: Posse de bola: Atlético-MG: 62%, Palmeiras 38%, Finalizações certas: Atlético-MG: 7, Palmeiras 5; Finalizações erradas: Atlético-MG: 13, Palmeiras: 4, cruzamentos: Atlético 33, Palmeiras 11, sendo todos errados.
    Evidente que, no conjunto do jogo, com dois a menos, isso seria natural. No entanto, grave foi ter visto que, no primeiro tempo, quando havia igualdade de jogadores, já estávamos muito mal.
    Mauro Betting, brilhantemente, afirmou, em seu comentário no UOL, que “foi um grande jogo pequeno. Duas equipes pedindo para perder e empatando uma disputa bisonha de pênaltis contra dois grandes goleiros”
    E completa: “... ganhou outro pênalti tolo na partida, de Leo Silva, que Deyverson acabou mostrando o porquê de ter sido melhor não ter batido contra o Barcelona. Recuou para Victor, depois de muita frescura”
    É isso, um elenco milionário que não consegue converter pênaltis de forma seguida; um pseudo atacante, ou melhor, dois (Borja também) que engana e tem um bom empresário para nos empurrar por R$ 18 milhões e é omisso, exibido e grosso. Laterais fracos e por aí vai.
    Nossa sorte é que Prass foi muito bem – mostrando que é melhor renovar do que comprar outros lixos, como vem sendo a especialidade de Mattos; Dracena seguro e muita disposição de poucos, como Jean e Moisés.
    Muito pouco, repita-se, para um elenco que vale ventenas de milhões e custa mais de dez milhões ao mês.
    Cuca – mais um que não funciona bem nesta engrenagem emperrada -, alega que o empate pode representar um divisor de águas, no aspecto psicológico. Com certeza é um dos últimos trunfos que ele tem.

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  8. Palmeirenses. Muito triste nosso momento; da euforia à decepção completa. Tudo que foi escrito acima é válido e subscrevo. Mas quero chamar a atenção para algo colocado no fim do artigo: a liberação de nossas promessas por preço de banana (ou graciosamente) e esta fúria em contratar qualquer um, jogando fora rios de dinheiro. Seria só incompetência, só querer mostrar força financeira, ou tem algo mais grave, como acerto com empresários, lavagem de dinheiro, comissões, etc. Não acuso ninguém, mas seria bom uma investigação. Estamos perdendo promessas para clubes da Europa. Será que eles são ruins para jogar em nosso time medíocre, mas servem para clubes da Espanha, Itália, Portugal, etc.? Estranho, não acham... E a venda de Jesus por 32 milhões de Euros contra 45 de um tal de Vinicius Jr do Flamengo? Vitinho, que já é destaque do Barcelona B foi com preço fixado muito aquém do que seu potencial (15 milhões de euros, uma migalha perto de outras transações). Estamos bem na maior parte dos campeonatos da base, desde sub 15 e por que se investe tanto e depois libera, para trazer jogadores tecnicamente discutíveis, como Juninho, Antonio Carlos, Luan e Emerson Santos (28 milhões no totl). Vendemos um zagueiro do sub vinte, Estigarribia (para ex clube de Deyverson), melhor que estes, além da dupla atual Pedro e Augusto que não tem chance. Um meia de qualidade - Artur - está no Londrina. Aliás, foram cinco cessões nesta última janela, incluindo o volante Emerson Muller e o atacante Gabriel Barbosa. A seleção sub 17 convocou três atletas: Alanzinho, Luan Candido e Vitão, será que o Palmeiras se considera melhor que a seleção para não dar uma chance a eles. Muita coisa precisa ser explicada neste departamento.

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    1. Bom dia caro comentarista. Os departamentos de base dos clubes, em geral, são uma caixa preta.
      O site http://moneynoticias.com indica que a justificativa apresentada pelo clube e isso sempre é repetido internamente, foi de que: eles estavam prestes a "estourar" contrato e idade para o sub-20 e não seriam aproveitados. Em pouco tempo, portanto, poderiam se tornar excedentes no profissional. Casos do zagueiro Estigarribia, do meia Emerson Muller e do atacante Iacovelli, nascidos em 1998 e liberados respectivamente para Alavés (Espanha), Lugano (Suíça) e Estoril (Portugal)".
      Ora, não tenho como afirmar que eles tinham talento para permanecer conosco, mas então por que se investiu tanto neles. Estigarribia veio do Fluminense em 2016, com custos e um currículo que incluía títulos e passagem pela seleção brasileira. Desde 14 anos no Flu, e considerado uma joia, com boa altura 1,89 m. Quantas oportunidades teve? Nenhuma.
      Gabriel Barbosa, de 17 anos, foi contratado em janeiro deste ano por três temporadas. Titular do Verdão na Copinha, o jogador estava emprestado pelo Desportivo Brasil até o fim de janeiro e o clube exerceu a opção de compra de 50% dos seus direitos econômicos. Foi emprestado para um clube italiano em agosto. Ora, passamos por uma terrível fase com atacantes e ele sequer teve uma oportunidade.
      Emerson Muller, meio de campo, foi outro que saiu e, igualmente veio do Deportivo Brasil. Mais estranho é que tinha sido contratado em setembro de 2016.
      Ora, quando das aquisições já se sabia das idades, do potencial e, mesmo assim, investiu-se para agora haver liberação gratuita (no máximo permanecer com percentagem). Essa política precisa mudar e haver mais critério nas contratações e dispensas.

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