Chegou a vez de trazer informes sobre os jogos inesquecíveis de Fábio Screnci, descritos nos comentários do post de setembro/17, sobre a Nossa Casa e as lembranças marcantes.
Relembra ele diversos jogos - em momentos bem distintos - que deixaram marcas em sua mente. Vou destacar aqui, dois deles, do Paulistão de 2008.
Campeonato em que nos sagramos campeões e foi recheado de boas surpresas. Tivemos o melhor ataque, com 45 gols e artilheiro do campeonato, Alex Mineiro com 15. Só tomamos 18.
Foram 15 vitórias, quatro empates e quatro derrotas:
17/1 - Palmeiras 3 x 1 Sertãozinho
20/1 - Santos 0 x 0 Palmeiras
23/1 - Marília 0 x 1 Palmeiras
26/1 - Palmeiras 2 x 2 Mirassol
30/1 - Palmeiras 0 x 1 Ituano
02/2 - Noroeste 1 x 0 Palmeiras
06/2 - Palmeiras 0 x 3 Guaratinguetá
09/2 - Palmeiras 3 x 1 Guarani
16/2 - Juventus 0 x 4 Palmeiras
20/2 - Rio Claro 1 x 1 Palmeiras
23/2 - Palmeiras 1 x 1 Rio Preto
02/3 - Corinthians 0 x 1 Palmeiras
09/3 - Bragantino 2 x 5 Palmeiras
12/3 - Palmeiras 2 x 1 Ponte Preta
16/3 - Palmeiras 4 x 1 São Paulo
22/3 - Paulista 0 x 2 Palmeiras
26/3 - Palmeiras 1 x 0 Portuguesa
29/3 - Palmeiras 3 x 1 São Caetano
06/4 - Barueri 0 x 3 Palmeiras
Semifinais:
13/4 - São Paulo 2 x 1 Palmeiras
20/4 - Palmeiras 2 x 0 São Paulo
Finais:
27/4 - Ponte Preta 0 x 1 Palmeiras
04/5 - Palmeiras 5 x 0 Ponte Preta
Protagonizamos o jogo com maior público na vitória por um a zero contra Corinthians, no Morumbi, em 2/3/08: 48.930 pagantes: o jogo do chororô do Valdívia.
O jogo da semifinal contra o São Paulo, no velho Jardim Suspenso foi, de fato, marcante.
No primeiro jogo perdemos por dois a um (com aquele absurdo gol de mão de Adriano, validado pela arbitragem) e só a vitória nos levaria, outra vez, a uma final de paulistão, após nove anos.
Vencemos por dois a zero e o jogo foi marcado por três polêmicas: um suposto gás injetado nos vestiários do São Paulo, um apagão de iluminação e irreverência de Valdívia, na comemoração do segundo gol.
Dados da partida:
Estádio: Parque Antarctica,
Data: 20/04/2008
Árbitros: Wilson Luiz Seneme e Emerson Augusto de Carvalho e Vicente Romano Neto
Público: 27.680 pagantes
Renda: R$ 1.140.355,00
Cartões amarelos: Élder Granja (Pal), Dagoberto (SP), Fábio Santos (SP), André Dias (SP), Valdivia (Pal), Jorge Wagner (SP), Rogério Ceni (SP)
Cartões vermelhos: André Dias (SP), Martinez (Pal)
Gols: Léo Lima, aos 22min do primeiro tempo. Valdivia, aos 39 minutos do segundo tempo
Palmeiras: Marcos, Élder Granja, Gustavo, Henrique. Leandro, Martinez, Léo Lima, Diego Souza (Wendel), Valdívia, Alex Mineiro (Lenny), e Kléber (Denílson).
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
São Paulo: Rogério Ceni, Alex Silva, André Dias, Miranda, Joílson, (Sérgio Motta), Fábio Santos, Hernanes, Jorge Wagner, Júnior (Hugo), Dagoberto (Borges); Adriano.
Técnico: Muricy Ramalho
Já os jogos da final nem tiveram muita emoção ou preocupação. Na primeira, em Campinas, vencemos por um a zero, gol de Kleber. No jogo da volta, um passeio ou um massacre:
Dados da Final – segundo jogo.
Data: 4/5/2008
Estádio: Parque Antártica
Resultado: Palmeiras 5 x 0 Ponte Preta
Gols: Ricardo Conceição contra (19’ do 1ºT-PAL), Alex Mineiro (33’ do 1ºT-PAL), Valdivia (27’ do 2ºT-PAL), Alex Mineiro (30’ do 2ºT-PAL) e Alex Mineiro (32’ do 2ºT-PAL).
Cartões vermelhos: Deda (PPR) e Diego Souza (PAL)
Árbitro: Cleber Wellington Abade (SP)
Público: 27.927
Palmeiras: Marcos (Diego Cavalieri); Élder Granja, Gustavo, Henrique e Leandro; Pierre, Martinez, Diego Souza e Valdivia; Kléber (Denílson) e Alex Mineiro (Lenny). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Ponte Preta: Aranha; Eduardo Arroz, César, João Paulo e Vicente; Deda, Ricardo Conceição, Elias (Giuliano) e Renato Cajá; Luís Ricardo e Leandro (Wanderley). Técnico: Sérgio Guedes.
Fontes: terra.com.br; wikipedia.org; palmeiras.com.br
Muito bom seu trabalho. Essa, inclusive, nossa última conquista de um Paulistão. Ano que vem esperamos ter sucesso novamente. Obrigado por esta recordação.
ResponderExcluirMeu Deus, fique arrepiado e com saudades daquele ano apos ver estes vídeos. O Mago voando em campo e pondo no bolso os adversários, bambis, gambás e outros. Meu e nosso palestra.
ResponderExcluirBoa tarde Fábio, o agraciado da vez, caro conselheiro e palmeirenses. Eu estou admirado com todo o trabalho pelo nosso verdão. Este site, como já disseram vários e vários leitores e comentaristas, é diferente, isento, lúcido e revela interesse pelo bem do clube. Eu admiro e parabenizo todo este esforço e, redobro os cumprimentos pelas novas iniciativas que teve para divulgação por aqui. Um bom domingo a todos. Julio Cesar.
ResponderExcluirCaros amigos. Uma boa tarde a todos, apesar da chuva.
ResponderExcluirEu agradeço a audiência e incentivo de todos. Unidos, com transparência e informação, vamos transformar o nosso verdão de uma vez por todas em um clube de ponta, profissional e campeão de forma perene.
Estes novos posts dos jogos dos leitores, dos nossos ídolos e de grandes clássicos da história foram sugestões dos amigos, inclusive do Fábio, a quem é dedicado o artigo de hoje.
Foi uma forma de, aproveitando tempos sem futebol, possamos reviver um pouco da história do verdão.
Quem tiver interesse em ver divulgado detalhes de um jogo, de algum ídolo, é só pedir.
Na segunda feira teremos um post sobre um ídolo da década de setenta, já falecido, mas que nos deu o título de 1976. Bom fim de semana a todos.
Impressionante o cuidado e capricho com o conteúdo desse site. Textos ricos, conteúdo de primeira, tudo bem organizado, isento e principalmente honesto. Precisamos disso, o Palmeiras precisa disso. A ideia de dar espaço para os leitores foi excelente! Com certeza agregará mais conhecimento e compartilhará experiências vividas com e pelo Palmeiras.
ResponderExcluirO formato está ótimo, os vídeos e fotos dispostos de maneira clara e direta, o conteúdo fácil e gostoso de ler. Espero um dia poder também colaborar de alguma forma para tornar maior ainda o já gigante Palmeiras.
Parabéns ao conselheiro pelo trabalho.
Obrigado pelas palavras. O trabalho é em prol do clube e dos torcedores. Com certeza espero sua contribuição e a de todos que se dispuserem a tal. Abraços.
ExcluirSou paulistano, Palmeirense e no ano da conquista desse campeonato paulista (2008) morava em Cabo Frio/RJ. Depois de uma aventura incrivel, consegui comprar 3 ingressos para assistir essa final. Eu, minha filha que é palmeirense e fã do Valdivia e minha esposa que apesar de Flamenguista, nesse dia sentiu o peso da nossa torcida!!! Maravilhosa recordação!!! Chego a ficar emocionado em rever essas imagens!!!! Muito obrigado!! Valeu!!!
ResponderExcluirBoa tarde João. Que bom que tenha gostado. Sabe, preparar estes artigos, assistir os jogos, selecionar as imagens é muito legal e dá uma saudade grande. Vamos seguir com nosso verdão sempre vitorioso. Abços.
ResponderExcluirSérgio Santana
ResponderExcluirMemórias. 23/10/2017
Palmeiras no Palestra Itália
Tenho muitas lembranças do Palmeiras e do Palestra Itália. Meu convívio nesses “santuários” já duram quase 60 anos.
Estivemos com Dom Ernesto Filpo Nunes, vimos as embaixadinhas do Djalma Santos, a estreia do Luiz Pereira, os desfiles do Ademir da Guia, a Libertadores de 99, o Marcão jogando a camisa pra galera, entre tantas outras lembranças guardadas na memória.
Uma delas, talvez a mais marcante aconteceu em 1965. Foi num sábado à tarde chuvoso que tive a oportunidade de reunir numa só experiência as minhas grandes paixões; “O Estádio Palestra Itália, o Clube e a Equipe de futebol do Palmeiras.
Estávamos jogando polo aquático na piscina olímpica do Clube. Era um treino. Nós costumávamos parar para ver os jogos quando coincidia com os nossos treinos e assistíamos da plataforma de saltos.
Neste dia, o jogo era contra um time de camisa vermelha, a Ferroviária de Araraquara. O Palmeiras saiu perdendo, chegou a estar em desvantagem de 1x3. Com apreensão subimos a plataforma, justamente quando fizemos o segundo gol. Garoava, quando o Ademar Pantera empatou, 3x3 e virou pra nós num 4x3 no finalzinho. Foi um gol atras do outro. Com a euforia, saltamos da plataforma para a piscina para terminar o treino.
Foi marcante presenciar a intensidade do time naqueles minutos finais. Germano, Servilho, Ademar Pantera, Ademir da Guia e Rinaldo foram pra cima daquele time grená com calções brancos. Inesquecível.
E ali estavam juntas três paixões; “o Estádio Palestra Itália, o Time do Palmeiras e o Clube da Sociedade Esportiva Palmeiras num momento mágico que jamais esquecerei.