Agora que o campeonato acabou para nós, vamos retomar aqueles artigos sobre nossos ídolos e craques, pessoas que construíram algo pelo clube.
Alex, como era conhecido, é o curitibano Alexsandro de Souza (1977), jogou no Palestra em três oportunidades (1997/2000, 2001, 2002/2004), com 287 jogos e 97 gols. No total, em sua carreira, foram 935 jogos e 400 gols. Muito para um meia.
Jogou em clubes como Coritiba, Flamengo, Cruzeiro, Parma, Fenerbache e vestiu a amarelinha por 51 vezes, anotando 12 gols.
Ajudou o Palmeiras a conquistar a Copa Mercosul e a Copa do Brasil em 1998, a Libertadores da América em 1999 e o Torneio Rio-São Paulo de 2000. Fora do clube, com o Cruzeiro, ganhou o Brasileiro de 2003, a Copa do Brasil de 2003 e o Mineiro em 2003 e 2004; com o Coritiba o paranaense de 2013 e com o Fenerbache títulos nacionais em 2004,2005,2006 e 2010, supercopa em 2007 e 2009 e Copa da Turquia em 2012.
Com a amarelinha foi campeão da copa América em 1999 e 2004, torneio de Toulon e Pré Olímpico de 2000.
Memoráveis foram os jogos e gols bonitos de Alex, mas merece destaque o golaço que fez pelo torneio Rio-São Paulo em 2002, aplicando dois chapéus em defensores do São Paulo, o último deles no goleiro Rogério Ceni e fazendo um gol, definido pelo locutor José Silvério, como "de placa", na vitória por 4 a 2 do seu time.
Em março de 2015, Alex anunciou que faria seu jogo de despedida entre amigos no Allianz Parque, estádio do Palmeiras, em 28 de março. No dia da entrevista coletiva a respeito do jogo, Alex recebeu uma placa do Palmeiras, agradecendo por seus serviços. O jogo foi dividido entre os times Palmeiras 99 e Amigos do Alex. O jogo foi 5x3 para o Palmeiras 99 com o último gol de Ademir da Guia de pênalti
Ao se despedir da carreira, em seu canal, Alex mencionou: “O ‘Rei de Roma’ Falcão falou uma vez que “jogador de futebol morre duas vezes; a primeira, quando para de jogar”. Compreendo o que quis dizer, mas prefiro falar que jogador de futebol nasce duas vezes. Meu segundo nascimento se dará agora.” Pura verdade, seja feliz!
Assista a alguns gols de Alex, inclusive o invalidado, injustamente, no mundial de 1999.
Djalminha, o Djalma Feitosa Dias, nascido em 1970 jogou conosco entre 1996 e 1997, anotando 47 gols em 88 partidas. Conquistou o título paulista de 1996, naquela máquina de fazer gols (102 no paulistão) e, ainda, diversos torneios internacionais Taça Xangai, Taça Jihan, Taça Pequim, Taça da Amizade e Troféu Naranja.
Foi, sem dúvida, um momento marcante na vida do atleta que afirmou anos depois: “A melhor equipe em que joguei foi sem dúvida a do Palmeiras. Jogava um futebol que eu gosto. Fazia um gol, o segundo e continuava atacando. Era Veloso; Cafu, Sandro, Clebão e Júnior; Flávio Conceição, Amaral, eu e Rivaldo; Muller e Luizão. Às vezes jogava o Galeano no meio de campo - lembrou o ex-jogador.”
Na seleção teve catorze atuações e seis gols, ganhando a copa américa de 1997.
Jogou também pelo Flamengo, Guarani, e times do exterior, totalizando 528 jogos na carreira e 170 gols.
Vamos matar a saudade.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/, http://www.alex10.com.br/, https://www.youtube.com, http://www.90min.com/pt-BR/posts/2315050-djalminha-relembra-palmeiras-dos-100-gols-melhor-equipe-em-que-joguei
Saudades de um bom futebol, com o meio fazendo o jogo fluir... Hoje, meu Deus.
ResponderExcluirChoro de alegria e saudades vendo estes lances e gols maravilhosos. Depois, continuo chorando ao lembar as lambanças que os jogadores de hoje que vestem esta camisa sagrada estão fazendo conosco.
ResponderExcluirnaquele tempo da PARMALAT tinhamos times de verdade. Havia dinheiro como agora, mas lá havia planejamento e profissionalismo e não política. Uma pena.
ResponderExcluirTanto Alex, quanto Djalminha eram jogadores fora de série e cercados de grandes companheiros no Palmeiras. Tinham quase todas as qualidades necessárias à um grande jogador; drible, domínio, passe, chute; batiam faltas e penaltis com maestria. Eram meio campistas, articuladores de jogadas para os atacantes, além de finalizadores. Mas hoje em dia no Brasileirão quem chega perto deles?
ResponderExcluirBom, mesmo distantes, bem abaixo, mas que se destacaram foram; Éverton Ribeiro, Thiago Neves e Lucas Lima. Interessante, todos canhotos. Mas o que se vê nos times é a intenção primeira de não levar gols. A base se destaca por formarem jogadores altos, fortes e de defesa. Suécia, Itália, Juventus de Turin mostraram isso. Não levam gols, mas tem enorme dificuldade para fazê-los. E por aqui, prestes a ser campeão brasileiro, o Corinthians também prima por não levar gols e contra atacar pra fazê-los. Além da ajuda constante do Apito Amigo.
A Copa do Mundo de 2018 está comprometida com esse interesse único em se defender.