Nascido no dia 21 de junho de 1949, na cidade de Juazeiro (BA), Luís Edmundo Pereira começou sua carreira no São Bento (SP) e, em 1968, foi contratado para defender o Palmeiras.
As pernas arqueadas, que repentinamente embalavam um pique rápido e decidido em direção ao campo de ataque, mais do que justificavam seu apelido no início da carreira: “Chevrolet”, aliado, ainda, ao fato que os primeiros passos no futebol foram dados no time amador da General Motors.
Foi um dos melhores zagueiros da história do Palmeiras e do futebol brasileiro,
Jogou pelo clube de 1968 a 1975 e de 1981 a 1984.
Foram 568 jogos, com 283 vitórias, 193 empates e 92 derrotas. Fez 35 gols e é o zagueiro com maior número de gols em nossa história. O mais bonito muitos consideram o feito em 28 de novembro de 1971, no Pacaembu, contra o Grêmio, quando, após uma dividida, pouco depois da linha divisória do círculo central, a bola ganhou altura e acabou encobrindo o goleiro Jair .
A estreia ocorreu em 14/7/1968, num quatro a zero contra o Independiente da Argentina, e sua despedida foi em 2/12/1984, numa derrota por um a zero frente ao Santo André.
O primeiro gol foi contra o Santos em 28/3/71 (2x0) e o último em 24/10/1984 contra o Taubaté (2x2).
Zagueiro clássico no desarme e na saída de bola, além de precisas antecipações nas jogadas, com boa colocação, o transformaram em um dos defensores mais seguros da história do futebol brasileiro.
Bom cabeceador, e melhor ainda com a bola nos pés, passava segurança e comandava a equipe palmeirense. Tinha espírito de liderança e defendeu as cores alviverdes por dez anos, divididos em duas etapas.
No Alviverde, ao lado de Leão, Eurico, Alfredo e Zeca, formou uma das defesas mais lembradas e elogiadas do Brasil em todos os tempos.
Pelo nosso Palmeiras conquistou os títulos do Campeonato Brasileiro: 1969, 1972 e 1973; do Campeonato Paulista: 1972 e 1974, do Troféu Ramón de Carranza em 1969, 1974 e 1975; Torneio Mar Del Plata e Torneiro Gov. Laudo Natel, ambos em 1972.
Já pelo Atlético de Madri, onde também se tornou ídolo, foi campeão da Copa da Espanha 1975/76 e do Espanhol de 1976/77. Em terras Espanholas, o zagueiro fez muito sucesso e era chamado pelos torcedores como “El Defensa Espectáculo”.
Na seleção disputou a Copa do Mundo de 1974, na Alemanha.
Outra cena diferente do nosso Chevrolet foi protagonizada com o irreverente Serginho Chulapa. Num jogo do Paulista de 1982 eles apostaram que Serginho faria pelo menos um gol e quem perdesse deveria dar uma volta olímpica com a camisa do adversário. Vencemos por dois a zero e Chulapa teve que cumprir a promessa. Veja o vídeo.
Assista alguns gols do nosso craque:
Fontes: http://terceirotempo.bol.uol.com.br, https://pt.wikipedia.org/,
http://www.palmeiras.com.br/historia/idolos/323, https://tardesdepacaembu.wordpress.com/2012/08/08/luis-pereira-o-chevrolet/, Fábio Screnci
Fontes: http://terceirotempo.bol.uol.com.br, https://pt.wikipedia.org/,
http://www.palmeiras.com.br/historia/idolos/323, https://tardesdepacaembu.wordpress.com/2012/08/08/luis-pereira-o-chevrolet/, Fábio Screnci
Excelente a lembrança. Foi um líder.
ResponderExcluirEu tive o prazer de ver o Luis Pereira jogar junto àquele fantástico time bicampeão brasileiro em 1972/1973. Inclusive neste ultimo ano, 1973, foi campeão disputando 40 jogos e levando apenas 13 gols. Ele era veloz, ótimo cabeceador, se antecipava e cortava a bola antes de chegar nos pés do atacante, fazia gols e jogava limpo. Tinha ótimo domínio de bola, mas se precisasse jogava feio também. Hoje em dia a maioria só dá chutão.
ResponderExcluirFábio e palestinos, eu também vivi esta época de ouro e glória de nosso clube. Ele dim era um verdadeiro zagueiro. Joseph
ResponderExcluirBoa noite Fábio, Joseph e amigos. Eu cheguei a ver alguns jogos do Chevrolet na sua primeira passagem gloriosa. Um baita jogador e mostrou ter boa cabeça e até hoje trabalha na Espanha. Um exemplo.
ResponderExcluirOlha a diferença para o Felipe Melo. Nunca vi o Luis Pereira brigar com ninguém para chamar atenção.
ResponderExcluirOlha a diferença para o Felipe Melo. Luis Pereira nunca precisou arrumar briga para aparecer.
ResponderExcluirBoa noite. Com todo respeito ao Felipe Melo não dá para compará-los. Luis Pereira foi muito mais jogador, técnica e disciplinarmente falando.
ResponderExcluirCaros Palmeirenses:
ResponderExcluirNão devemos, com todo respeito, mencionar o nome desse jogadorzinho (F.M.), que até agora só tem nos envergonhado, nos comentários a respeito de Luiz Pereira, este sim, um dos maiores ídolos da história do PALMEIRAS.
Luiz Pereira, que ví tantas vezes com nossa camisa, sabia jogar pelo alto, com a bola na grama, tanto defensivamente como ofensivamente.
Era disciplinado, batalhador e dava o "sangue" (no bom sentido) pelo nosso Clube.
Todas homenagens que se fizerem a Luiz Pereira serão sempre merecidas.
Esse outro jogador não poderia sequer engraxar as chuteiras dele.
Abraços
Roma