Depois de uma semana com duas vitórias, o Palmeiras recebeu a Chape nesta tarde, no Allianz.
Antes de falar do jogo, merece destaque negativo, diga-se de passagem, a infeliz declaração do presidente de um time que, rotineiramente, vem sendo favorecido nos bastidores. Confiram, a respeito, os dois artigos anteriores a este.
Voltando ao Palmeiras, que é o que interessa, esperavamos que, com um time quase todo titular, jogasse bem e vencesse a nossa coirmã, a querida Chape.
Como era previsto, a Chape veio com cinco defensores e totalmente atrás; já o Palmeiras esteve todo à frente, desde o início, embora sem uma pressão intensa. Ou seja, um jogo morno com larga vantagem na posse de bola e mais nada. O Palmeiras foi mantendo o jogo em fogo brando, sem muita vontade e disposição.
Somente aos trinta e oito minutos uma chance clara, com DUDU. Logo depois foi a vez de Borja perder uma boa chance. Tivemos, também, uma cabeçada de Tiago Martins, no início e, mais nada.
Como já vimos em outros jogos, o meio de campo, setor criativo, esteve disperso, lento, muitos toques laterais e sem nenhuma velocidade.
O primeiro tempo terminou com 68% de posse de bola, quatro finalizações (duas no gol) e 14 cruzamentos errados, segundo o lancenet.
O segundo teve apenas uma mudança: de lado dos times. O jogo foi indo no chamado banho maria e a obrigação era nossa de propor o jogo.
Então, aos 20 minutos, Roger troca Borja por Deyverson. São mais de cinquenta milhões de reais que, até agora, pouco fizeram pelo clube; um ou outro jogo bom e poucos gols.
ROGER precisa ser mais ousado e flexível. Iniciar com um esquema, aliás o único, manter, mesmo vendo que não está dando certo, sempre troca seis por meia dúzia. Isso vai ser pouco para o Palmeiras ao longo da temporada. Até agora conseguimos alguns bons resultados (muitos contra times sofríveis, no paulista), mas falta sequência, criatividade e ousadia. Parece que para ele o elenco só tem 14 jogadores e sempre onze titulares, já previamente definidos na pré-temporada.
Por que não colocar o Hyoran quando da saída Felipe Mello? Preferiu manter tudo como estava, apostando que num lance isolado, e na persistência do óbvio, poderia vencer o jogo.
Não se nega que o time lutou e não desistiu, mas muito burocrático e previsível e, assim, a superioridade técnica não sobressaiu e goleiro da Chape foi o melhor em campo. Foi, no total 70% de posse de bola e 13 finalizações. E, para arrematar, um gol bastante discutível anulado no último lance.
Falta algo a mais. Se a cabeça está na Libertadores, coloque jogadores que queiram mostrar serviço e tenham poder físico melhor em vez de repetir sempre a mesma escalação.
Votamos a velha mesmice e falta de opções táticas. Incrível como não melhora após cinco meses de trabalho Ou será de falta de TRABALHO?
ResponderExcluirGalera, depender de borja, deyverson boa vontade de Lucas Lima e pirracas de Dudu não vai nos levar a lugar algum em especial com este fantoche de técnico.medroso e covarde taticamente.Giba
ResponderExcluirOntem, antes, durante e depois do jogo, conversei com alguns amigos palmeirenses e a conclusão que chegamos você escreveu no parágrafo que eu transcrevo abaixo, só pra reforçar:
ResponderExcluir"ROGER precisa ser mais ousado e flexível. Iniciar com um esquema, aliás o único, manter, mesmo vendo que não está dando certo, sempre troca seis por meia dúzia. Isso vai ser pouco para o Palmeiras ao longo da temporada. Até agora conseguimos alguns bons resultados (muitos contra times sofríveis, no paulista), mas falta sequência, criatividade e ousadia. Parece que para ele o elenco só tem 14 jogadores e sempre onze titulares, já previamente definidos na pré-temporada".
Boa noite. Acredito que todos estejam vendo a mesma coia, menos o técnico que, ortodoxo aos seus conceitos, não enxerga a necessidade de variações para diferentes partidas e diferentes adversários. Nada vai funcionar sempre, contra qualquer esquema do adversário. O Palmeiras está muito previsível tanto em suas virtudes, como em seus defeitos. Isso não pode acontecer em todos os jogos, mesmo os que vencemos. É preciso ter repertório técnico-tático e saber rodar o elenco.
ResponderExcluirA vitória contra o boca na Bombonera foi algo isolado.
ResponderExcluirPoderia até ter dado um ãnimo ao elenco...mas que nada, voltamos ao normal.
Muita posse de bola (+ ou - 70%), repetindo jogos anteriores: de Marcos Rocha para A. Carlos, dai para Thiago Martins e deste para Diogo Barbosa...ai vai para o Moises e para o Lucas Lima que....com seu enorme talento, volta para o A. Carlos e tudo recomeça.
Posse de bola lateral, sem nenhuma profundidade. Volto a dizer, um time que não faz uma triangulação pelos lados do campo, na zona de ataque, não faz uma única tabela usando o Borja como pivô, não chuta de longa, nem de curta distância, enfim fica 70% do jogo num domínio estéril.
E o treinador sentado.
As substituições são covardes, sem jamais alterar o esquema.
Lucas Lima parece ser jogador de um gol a cada 3 ou 4 meses (fez um lindo na Bombonera e tinha feito um na estréia). Muito pouco.
Dudu não está jogando nada...
Enfim, nossos dois melhores atletas são aqueles que vieram praticamente de graça : Jailson e Keno !
Precisamos melhorar muiiiiiito.
Abraços
Roma
Boa noite senhores , encontrei meu amigo Fábio Screnci no clube este fds conversávamos sobre isso , temos com certeza o melhor elenco do campeonato Brasileiro , não consigamos entender nosso técnico entra jogo sai jogo e usa o mesmo esquema tático , os mesmos jogadores , as mesmas escalações , as mesmas substituições , nosso time e previsível , talvez na libertadores tenhamos mais sucesso pois os nossos adversários não tenham tanto conhecimento do nosso " esquema Roger ", assisti a entrevista dele no mesa redondo ontem , ele explicou os esquemas táticos ,as decidas dos laterais , as linhas transacionais , os pontas , a " transposição do Rio SaS Francisco " ,ele comete os mesmos erros que cometeu no Atlético mineiro não consegue ganhar em casa por isso foi demitido , não acredito nele precisa ganhar experiência e nosso sistema defensivo e ridículo gostaria de ver o Felipão novamente comandando nosso time , ou o Arce está como técnico da selecas Paraguai apesar de não classificar fez um.excelente trabalho ,tem identificacao com o clube e respeito dos jogadores.
ResponderExcluirBom dia e feriado. Caros, Gustavo, Fábio e Roma. Há uma certeza entre os palmeirenses que acompanham o clube há anos ou décadas, como nós: a coisa não está boa. Falta sintonia do técnico com a realidade, com o futebol de hoje e há excesso de teimosia. Não é possível somente ele não enxergar que precisa de variações táticas e de rodar o elenco. O desgaste é visível e, daqui a algumas rodadas vamos começar a ter lesões, além do baixo rendimento. Por que tanta insistência? Será falta d confiança nos demais atletas ou será medo de tirar os medalhões? Ou será insistência destes para terem um álibi? Uma ou outra hipótese nos levará ao fracasso mais uma vez. Todos os times, sem exceção, que estão em mais de um campeonato (estamos em três), rodam o elenco. Nós, na contramão, sempre com os mesmos que, aos 15 do segundo tempo estão com a língua de fora. Nosso time, como já disseram, é absolutamente previsível. É fácil ser marcado e mesmo com uma falsa pressão, como no fim contra a CHAPE. A mediocridade dos cruzamentos aliada a estatura alta de zagueiros (fracos) leva inevitavelmente a uma loteria, que nem sempre dá certo. Poderíamos ter levantado mil bolas e a chance de gol seria pequena, sairia mais por falha de algum dos zagueiros. Esta semana vai ser decisiva. Primeiro porque jogo é no Peru e o adversário não conhece o esquema (isso já foi salientado) e, assim, há chance de um bom resultado. Depois temos jogos fora de casa dentre eles contra o Atlético do Paraná e o time de Itaquera, não sei o que pode acontecer...
ResponderExcluirDomingo, na Mesa Redonda da Gazeta, nosso treinador disse que não ouve programas de esporte pelo rádio nem assiste tais programas na TV, no que foi questionado pelo Alberto Helena.
ResponderExcluirQue pena que ele vive voltado para si próprio.
Teria sido muito bom para ele se tivesse assistido hoje Real x Bayern. Que jogaço...
Roger Machado teria visto que os dois times tinham a posse de bola no campo adversário.
Nada de ficar trocando bolas no campo defensivo e no final do jogo, na coletiva, falar que o domínio do PALMEIRAS foi enorme.
Ele teria visto dois meios de campo que trocam bolas (sempre na frente da linha de meio campo) no sentido vertical, municiando os ataques...Teria visto triangulações laterais, tabelas, enfim, teria visto futebol bem jogado.
Mas ele prefere não assistir programas esportivos, não aceita críticas...
Não quer aprender.
Lamentável.
Roma
Boa noite. Sem dúvida, quem não participa e não se integra com o mundo atual não merece ser técnico do Palmeiras. Vendo o jogo de hoje e o de domingo dá vontade de desistir de acompanhar o time. Uma diferença colossal...pra pior.
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