Prezados palmeirenses, depois do artigo escrito no mês de maio, aqui mesmo no site semprepalmeiras.com.br, sobre o caos do clube, eis que sugiram novos fatos, assombrosos e que bem refletem a necessidade de novos rumos.
Em primeiro lugar veio a público, pelas redes sociais, um áudio gravado por ex-presidente de torcida organizada e atual conselheiro, a respeito do “pós derrota no derby”. Palavras no mínimo infelizes para quem faz parte de um dos órgãos de administração do clube.
Dias depois, novos áudios, agora sem identificação relatam uma conversa mantida por integrantes da mesma torcida organizada, com jogadores e diretoria. Um absurdo, se fosse verdade!
Ouçam os áudios abaixo:
Ouçam os áudios abaixo:
Eis que, para dar autenticidade a estes áudios, são publicadas notícias de que houve citada reunião da torcida com jogadores, com fim de suspender as vaias e críticas, conforme :
NOTÍCIA 1 , NOTÍCIA 2 e NOTÍCIA 3.
NOTÍCIA 1 , NOTÍCIA 2 e NOTÍCIA 3.
O ponto maior deste absurdo é o que consta da primeira matéria mencionada: “O ápice da crise aconteceu logo após a derrota para o Corinthians, no Brasileirão. Na ocasião, Paulo Serdan, um dos líderes do grupo, até gravou vídeo para detonar jogadores e, principalmente, comissão técnica. Maurício Galiotte, presidente do Alviverde, e Leila Penoticiareira, dona do patrocinador, foram poupados - hoje ambos são aliados políticos. Galiotte, aliás, soube do encontro, mas disse aos conselheiros que não foi consultado previamente para dar a sua opinião. Ele foi o responsável por reestabelecer o contato entre time e organizados. Paulo Nobre, seu antecessor, havia rompido com a Mancha. (Por Danilo Lavieri) ”
Como pode um Presidente não ser consultado sobre uma decisão tão importante e estapafúrdia como esta?
Nas mãos de quem está o comando? Da torcida organizada? Do diretor remunerado? Da patrocinadora? Tudo isso exige explicação.
Também já escrevemos, no mês passado, sobre o papel do torcedor. E, para completar, naquele artigo base também estava expresso uma importante análise da psicóloga Katia Rúbio “Em algumas equipes a torcida tem enorme influência sobre a dinâmica dos clubes, chegando a derrubar técnicos e jogadores, que não estejam lhe agradando.... Esse seria um dos aspectos problemáticos de se ter uma torcida extremamente ligada ao clube. Pior do que uma situação em que são os torcedores que ditam as regras do clube é quando eles criam um clima de tensão e ameaça. Isso prejudica tanto o desempenho dos jogadores quanto denigre a imagem da equipe. ”
Posturas como as descritas aqui demonstram que estamos indo neste caminho errado, muito errado, com inversão de valores.
E, para finalizar, outra decisão no mínimo estranha. O Presidente da diretoria demitiu vários diretores, até então por ele nomeados há mais de ano e meio, por conta da forma como votaram, no dia 21, a respeito da reforma do estatuto e do aumento do tempo do mandato já para a próxima eleição:
NOTÍCIA 1, NOTÍCIA 2 e NOTÍCIA 3.
NOTÍCIA 1, NOTÍCIA 2 e NOTÍCIA 3.
Os atos de nomeação e demissão são exclusivos do Presidente. Isso não se questiona. Mas o que soa estranho é exigir que o conselheiro não tenha plena liberdade de exercer seu mandato, como representante do sócio e, só porque contraria os interesses da administração, é demitido. Isso confirma a opção, em outubro do ano passado, quando a “situação” votou contra se limitar o número de conselheiros na diretoria. A finalidade é mesmo engessar o Conselho e só deixar passar o que for de interesse dos que estão no comando do clube. Isso é muito preocupante.
Tivemos chances nos últimos meses, por duas vezes, de alinhar o clube ao século XXI, com reformas administrativas importantes, como esta limitação de conselheiros na diretoria e a diminuição de conselheiros vitalícios. Ambas não passaram por corporativismo, interesses pessoais e dos grupos que estão no poder. A única coisa que importava e seria “a salvação do universo”, era o tempo de mandato.
Eu penso, como sócio, que chegou o momento do associado dar um basta e mostrar o que realmente quer para o clube. Está na hora de participação mais ativa nas questões políticas e que se manifeste de acordo com o que lhe autoriza o Estatuto: votando em assembleias para escolha do presidente, dos conselheiros e da reforma do estatuto. A palavra final precisa ser do sócio e de mais ninguém.
pois é caro conselheiro. Depois que a torcida transformou o time em presos, deu no que deu, só pioramos e amargamos duas derrotas e vemos um time intranquilo e DUDU fazendo de tudo para se mandar ou fritar o técnico. Não é assim que se administra um futebol profissional. Aliás, faz tempo que isso não existe no clube com este diretor.
ResponderExcluirMeu Deus a coisa tá pior que aparece. Toda vez que a torcida fez isso o Palmeiras se ferrou. Não há jogador que goste disso e que melhore rendimento com ameaças e falta de comando.
ResponderExcluirMeu Caro Roberto,
ResponderExcluirTemos que fazer um movimento no Clube para acabar com essa zorra que esta se instalando. Acredito que a era Mattos já atingiu o seu ápice e ele esta extrapolando suas funções, não pode ser maior que o Clube e não prestar contas de seus atos. Se fizermos um balanço, veremos que errou mais do que acertou, é só olhar o número estratosférico de contratações.
Boa tarde Total razão Ele já passou dos limites, mas conta com apoio da patrocinadora. O problema do clube é hoje esta pseudo dependência financeira que fazem parecer maior, para ter status e poder. Lamentável. Felizmente os olhos vão se abrindo para esta situação e, como venho afirmando, o sócio precisa demonstrar seu descontentamento. Assim, por convicção ou medo, teremos mudanças.
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