domingo, 8 de julho de 2018

ARTIGO - JULHO/2018 - PALMEIRAS, UMA TRAJETÓRIA CENTENÁRIA: PASSADO DE ORGULHO E FUTURO PROMISSOR.

Parte I - Introdução

Prezados amigos.

Ao longo das últimas semanas estamos vendo um acirramento de ânimos no clube, como há muito não se via. A reforma estatutária de um simples artigo transformou o clube numa guerra, absolutamente desnecessária, inútil e principalmente inoportuna.

Dia quatro de agosto teremos Assembleia Extraordinária para que os sócios deliberem sobre as propostas da reforma do estatuto. A meu ver, todas as propostas aprovadas e que sequer estão sendo discutidas ou debatidas, são boas ao clube e de interesse dos sócios e serão tema de artigo no futuro. Só uma questão remanesce com dúvida: o tempo de mandato do presidente. E sei que muitos sócios estão com dúvidas, por isso vou tentar apresentar um panorama da situação.

Como é do conhecimento de todos que acompanham este site ou nossos informes, tenho participado das comissões da reforma do estatuto desde 2013, quando a primeira foi instituída.

De lá para cá já foram instituídas outras três e, até agora, continuo integrando-as.

O que me motivou a escrever este artigo foi a forma grotesca e agressiva com quem vem sendo desenvolvidos os trabalhos, numa dicotomia do “bem contra o mal”, do “retrógrado contra moderno”, do “dinheiro contra avareza”, etc.

É lamentável que um clube com a grandeza do nosso Palmeiras chegue a este patamar pelo comportamento daqueles que integram seus órgãos de administração.

Sou sócio desde a década de setenta, depois comprei um título patrimonial em 1995 e de remido em 2010 e nunca assisti nada parecido no clube. 

Estou na política do clube, ocupando uma cadeira no Conselho Deliberativo, por força e generosidade do associado, com muita honra, desde 2011, tempo suficiente para ver que esta guerra não tem sentido e vai trazer consequências negativas ao clube, ao associado e, quiçá, ao time de futebol. Isso me entristece e preocupa.

Para não se tornar um texto muito longo, vou dividi-lo em etapas, as quais terão sequência lógica e poderá facilitar a compreensão dos leitores.

QUE FIQUE BEM CLARO QUE NÃO ESTOU ACUSANDO OU DEFENDENDO QUEM QUER QUE SEJA. AS PESSOAS RESPODEM POR SEUS ATOS E SE DEFENDEM POR SI MESMAS, ESTOU DEFENDENDO A NOSSA INSITUIÇÃO, CHAMADA SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS, E PASSANDO O QUE REALMENTE VEM OCORRENDO.

Não que eu seja contra eventual mudança no ponto em discussão. Só que as coisas têm um tempo e uma lógica que devem ser coerentes.

E, a meu juízo, isso não vem sendo observado, podendo levar o clube a uma certa desorganização, absolutamente desnecessária, como tentaremos demonstrar nos próximos cinco artigos.

2 comentários:

  1. Prezado Roberto,

    Sou sócio do Clube há muitos anos e apesar de conhecer vários Conselheiros e Diretores, não costumo me envolver nos assuntos políticos.

    Isso não impede que tenha posicionamentos a respeito da matéria e neste caso da duração do mandato presidencial, sou favorável aos 03 anos, mas não na forma e no momento em que esta ocorrendo.

    Com efeito o que se vê neste momento é um casuísmo visando ao atendimento de posições pessoais, que até pouco tempo não sabiam da existência ou so tamanho da Sociedade Esportiva Palmeiras.

    Essa Instituição deveria estar acima de qualquer pessoa, quer abastada ou não, e a utilização de meios abusivos na esfera financeira não pode se sobrepor aos interesses do Clube.

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  2. Bom dia Wagner. É exatamente o que eu penso. Uma ideia interessante que foi desvirtuada para atender interesses pessoais e de grupos. Felizmente vários sócios se aperceberam da tática e estamos simplesmente relatando e divulgando o que de fato ocorreu. Eu reafirmo que se o sócio souber trabalhar a força que tem, com participação nas votações, teremos um clube melhor.abraços.

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