sexta-feira, 10 de agosto de 2018

FALANDO DO JOGO - ARTIGO/2018 - CAMINHO ABERTO PARA A PRÓXIMA FASE


Começou a fase de mata mata da Libertadores. Primeiro jogo fora de casa.

Reencontro de Felipão com este campeonato depois das vitoriosas campanhas em 1999 e 2000 (vice) no verdão (também em 2001 com o Cruzeiro).

Esta primeira rodada trouxe surpresas aos brasileiros.

Este foi o décimo confronto com o Cerro; antes dele: foram 4 vitórias, quatro empates e uma derrota. E este também marcou o nono jogo entre eles pela Libertadores (fora jogos da Liberadores houve um amistoso).

Analisando o jogo todo, temos duas conclusões possíveis: 1. O primeiro tempo foi fraco porque o time esteve travado, não houve velocidade, trocas de bolas e finalizações. E, no segundo tempo, a conversa no vestiário transformou tudo.

A segunda conclusão: estudamos o adversário no primeiro tempo e resolvemos jogar em função das deficiências. O gol no primeiro minuto foi essencial e não demos chance ao Cerro, que é um time limitado.

Sejam estas as possibilidades, ou outras, em se tratando de Libertadores, o resultado foi excelente. 

Utilizando a qualidade do meio/ataque, com Moisés, Borja, Dudu somos fortes e competitivos.

Se conseguirmos repetir o segundo tempo vamos longe!

Um comentário:

  1. Algumas coisas me chamaram a atenção; o time todo combatendo o adversário no meio campo, setor que está mais povoado. O Hyoran começou mal nos passes, mas estava muito aplicado na marcação e com vigor. Parece então mais um 4-4-2. Com esse combate mais a frente, a zaga sofre menos. O Antônio Carlos é bom zagueiro, falhou em lances isolados neste ano, em alguns jogos, mas tem altura, cabeceia bem e não da espaço. O Weverton nos deu mais segurança, sai bem do gol nos cruzamentos, encaixa a bola e não soca e sai jogando com as mãos sem dar chutão. Ontem o Felipe Mello foi muito bem, como o Moisés que não esteve brilhante, mas o passe para o Borja no segundo gol por intuição, foi genial. O Dudu foi bem no primeiro tempo, leve, driblando e sem reclamar com o juiz. O Borja cumpriu seu papel de um camisa 9. Fez 7 gols em 8 jogos, ele chuta forte e o primeiro gol foi de artilheiro, porque mal dominou a bola entre as pernas e chutou de esquerda. Enfim, descansar no jogo contra o América, usar todo o elenco foram boas medidas do Felipão. E o que eu não gostei no primeiro tempo, ele explicou depois do jogo. Aquele toque lento era pra diminuir o ritmo do adversário. Os gráficos mostram que nos primeiros 15 minutos o Cerro tomou a iniciativa e teve 75% de posse de bola. Isso é comum nos times que disputam a Libertadores em casa.
    Avanti Palestra!

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