Tempos atrás já publicamos um artigo sobre nossos ídolos e, como não poderia deixar de acontecer, O DIVINO foi contemplado.
Mas, hoje, gostaríamos de falar mais um pouco do bom caráter do Ademir. Para isso vamos usar duas frentes. A primeira o trabalho social que faz e a segunda pelo bom papo que é.
Na foto ele aparece ao lado do amigo Fábio Screnci.
Quanto ao aspecto social, Ademir mantém um Instituto, que leva o seu nome, com objetivo de ensinar futebol a crianças carentes e um trabalho junto à terceira idade. O principal objetivo é, mais que formar atletas, formar cidadãos.
O Instituto sobrevive com muita dificuldade e pela benevolência de voluntários. Mas, como todo projeto que procura resgatar a cidadania e a autoestima do ser humano, deve ser prestigiado e há vários meios para isso. Existem vários incentivos previstos em lei que geram benefícios ao doador e à entidade beneficiada.
Ídolo verdadeiro não morre. Passados mais de quarenta anos que parou de jogar ainda encanta e leva sorriso, além de ser um bom papo.
É convidado para palestras, eventos, festas e todos ouvem suas histórias. Vou destacar a que tive conhecimento recentemente. Uma pessoa de nove Davi fazia aniversário, na cidade de Cedral e a família, de surpresa, convidou o Divino. Tudo foi intermediado pelo amigo Screnci, que gravou uma conversa com o Divino, no café, antes da viagem ao local da festa e ele revelou que quase foi para o Barcelona, antes de ser comprado pelo Palmeiras. Ainda bem que ficou entre nós, por muitos anos, desfilando sua categoria com nossa camisa.
A reação do aniversariante fala por si só.
Enfim, o DIVINO parou de nos encantar em campo, já há algumas décadas, mas continua a exalar o seu amor e sua alma caridosa aos mais necessitados.
Parabéns DIVINO!
Parabéns e obrigado ao Divino por tudo que fez. Muito boa a iniciativa do Fabio Screnci, sempre presente nos artigos deste adorável e informativo site. Acho justo e necessário que as empresas ajudem o instituto do Ademir e por isso parabéns ao conselheiro por divulgar. Quantas empresas pagam imposto que poderiam ser evertidos para entidades sociais? Vamos lá empresários que estão lendo. Ajudem a que formemos como se diz no artigo, cidadãos. Julio
ResponderExcluirLegal a iniciativa e o comentário, assino embaixo
ResponderExcluirMas eu gostaria de registrar a cara do aniversariante, feliz pelo encontro. Parecia uma criança que ganhou um presente. Isso é demonstração de amor ao clube e respeito ao ídolo que Divino sempre foi.
Um ídolo que jogou 903 partidas no Palmeiras, ganhou 17 títulos, jogava com elegância e assiduidade tanto que o faz ser respeitado até hoje, por palmeirenses e também por torcedores rivais.
ResponderExcluirMesmo depois de 40 anos do final de sua carreira, ainda é cumprimentado por onde anda e até por jovens nascidos depois de 1977.
Pela segunda vez fiz contato com ele, a pedido de um amigo, para levá-lo de surpresa numa festa em Cedral, cidade próxima a São José do Rio Preto, onde o aniversariante iria ganhar esse presente; o Davi, sangue verde também.
Não pude ir no evento, mas o levei até Jundiai. Fui em terceira marcha pra ficar mais tempo batendo papo com ele. E o levei na casa de outro sangue verde e pude gravar algumas conversas.
Ele tem absoluta consciência e lembranças de fatos ocorridos há 60 anos. Esbanjou classe também na mesa, no café da manhã.
Na negociação me perguntou quanto tempo levaria a viajem e qual o horário que eu iria buscá-lo.
Isso porque ele queria “bater uma bolinha” na chácara, aos 76 anos de idade ainda tem “fome de bola”.
Felizes somo nós por termos vivido na mesma época que ele, vendo sua classe, passes, gols e sutileza.
Viva a Vida!
Viva o Divino!
Viva o Palmeiras!