Associados do Palmeiras.
No dia 09 de fevereiro, das 8 às 17 hs., haverá eleição para o Conselho Deliberativo do Palmeiras.
Como é de seu conhecimento, sou conselheiro eleito desde 2011 e vou colocar meu nome para sua consideração, em busca de mais um mandato no CD.
O CD é órgão de representação do sócio e tem funções de fiscalização dos atos da administração. Deve, pois, atuar com isenção, independência e transparência.
Pensando nisso, abri diversos canais de comunicação para os sócios (site, e-mail, carta, linhas de transmissão via WhatsApp), além de boletins e informativos das principais atividades.
Historicamente, a política do clube vem sendo pautada por líderes que carregam com eles um grande número de conselheiros que votam em bloco, o que faz com que, nem sempre, os interesses do clube fiquem em primeiro lugar.
Temos que começar a mudar isso. Para mim, no Conselho Deliberativo, não faz sentido fazer parte da “situação” ou da “oposição” de forma cega e automática, pois isso nem sempre representa o melhor para o clube ou para o associado.
O Brasil, rotineiramente, dá exemplos claros de que esta prática é péssima, retrógrada e ineficiente, é o famoso “toma lá dá cá”.
No caso concreto do clube, o ideal seria que qualquer voto no CD tivesse como parâmetro o melhor para o Palmeiras, atuando-se com isenção, em defesa do associado e da Instituição e, não necessariamente, atrelado aos interesses da diretoria.
É inconcebível, a meu ver, que a maioria dos quase 150 assessores e diretores de departamentos pertençam ao CD. Esta atividade concomitante não me parece o melhor caminho.
A necessária independência do CD fica mais evidente quando assistimos, com alegria, o Palmeiras num crescendo, já há alguns anos, alcançando receitas em valores impressionantes e com equilíbrio entre cotas da TV, patrocínios, bilheteria e programa sócio torcedor e, por isso, a administração precisa ser cada vez mais profissional e fiscalizada. Essa é uma das funções do CD.
Participei de todas as reuniões do CD nestes quatro anos de mandato e nelas a minha posição foi sempre de respeito ao clube. Visando dar transparência a minha atuação, todas minhas posições foram informadas por meio dos “Boletins por Dentro do Conselho”, por mim publicados neste espaço.
Desde que assumi uma cadeira no CD, sempre me pautei desta forma: apoiar medidas de interesse do clube, sem observar quem as apresenta; votar matérias de acordo com princípios da legalidade, transparência e eficiência, seja qual for o órgão ou pessoa envolvida e, ainda, informar ao sócio o que está ocorrendo.
Sem querer ser o dono da verdade, me parece que esta forma de agir é bem correta e coerente.
O verdadeiro Palmeiras do futuro passará, necessariamente, pela observância destes princípios.
A independência no agir, de me posicionar e votar livremente, levou, à evidência, a algumas poucas posições divergentes com outros segmentos, um exemplo é emblemático: a assembleia geral de agosto passado, para alterações do Estatuto, pois, após uma intensa campanha pelo voto “sim”, perdeu-se a grande oportunidade de se diminuir o número de conselheiros vitalícios, propiciando aos sócios a escolha de mais representantes no CD. Mesmo com uma campanha contundente em sentido oposto, a maioria dos sócios disse que queria a mudança e foi contra a deliberação prévia do CD, mas não conseguimos o quórum necessário. O resultado mostrou que o apego a um slogan prevaleceu diante dos interesses dos sócios.
Mas isso é absolutamente natural. Em uma democracia todos tem o direito de se posicionar e devem respeitar a posição majoritária. Afinal, Nelson Rodrigues foi muito feliz ao afirmar que “toda unanimidade é burra. Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar”.
Pois bem, para dar continuidade a este trabalho, estou apresentando aos sócios meu nome para mais um mandato junto ao CD do Palmeiras, nas eleições do próximo dia 9 de fevereiro.
Os Conselheiros precisam representar e refletir o pensamento dos sócios sobre determinadas diretrizes, pois o elemento mais importante nesta composição é o associado, destinatário final das ações do CD. E, como você vem acompanhando o trabalho que tenho desenvolvido, sinto-me em condições de solicitar seu apoio e voto, com a certeza de que continuarei atuando de forma propositiva, com ações pautadas pelo equilíbrio, análise global das questões debatidas e absoluto respeito ao Palmeiras.
É importante relembrar ao sócio votante (com mais de três anos de associação), que a eleição será por meio de urna eletrônica (rápida e segura), que só poderá votar em um candidato, que este precisa estar inscrito em uma chapa e que, por razões políticas, as tradicionais chapas para o CD vão sofrer reformulação (extinções e fusões).
Está mais do que na hora de estarmos isentos de rótulos de atuação irracional pela “situação” ou “oposição”, na terminologia mais usual e infeliz que estamos acostumados. E, se formos reproduzir estas expressões, a “situação” será o Palmeiras e a “oposição” será toda proposta contrária aos interesses do clube.
Pode contar com meu voto...
ResponderExcluirMuito obrigado.
ResponderExcluirPela terceira vez terei a honra de votar em um conselheiro que honra seu mandato.Paulo
ResponderExcluirAos demais sócios do Palmeiras. Tivesse o CD do Palmeiras pessoas interessadas como o Fleury, o Domingos e vários outros conselheiros, com certeza estaríamos num patamar mais elevado. Dia 9 vamos de Fleury na urna. Abraços Julio
ResponderExcluirFeliz é o associado que tem um FLEURY para votar.
ResponderExcluirFeliz é o PALMEIRAS que tem um FLEURY para ser seu conselheiro.
Meu amigo FLEURY, você merece a recondução porque é, sem sombra de dúvidas, o M E L H O R conselheiro que o nosso amado PALMEIRAS tem.
Conte conosco.
Avanti FLEURY
Forte abraço
Roma
Boa noite amigos palmeirenses. Quero, inicialmente agradecer as gentis palavras dos caros Roma, Paulo, Júlio e dos sócios anônimos. Fazer política no clube, sem participar dos grupos enraizados, assim como atuar com independência, é cada dia mais difícil. Entretanto, a cada palavra do sócio,validando esta conduta, nos revigora. Pelo futuro promissor e permanente do clube, é preciso que o CD seja independente. Isso só vai ocorrer quando os sócios perceberem e exercerem seus direitos. ABS. E, novamente, obrigado pelo incentivo.
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