sábado, 26 de janeiro de 2019

ARTIGO - JANEIRO/2019 - RESPEITO AO ASSOCIADO. PROVIDÊNCIAS E NOVAS POSTURAS


Temos ouvido e assistido, desde o final do ano, em diversos meios de comunicação e redes sociais, inúmeras notícias e reclamações em relação ao desrespeito aos palmeirenses, sejam eles associados do clube ou integrantes do programa sócio torcedor, por parte dos dirigentes do clube.

Em relação ao Programa AVANTI, fatos lamentáveis estão ocorrendo, a começar pelo extravagante aumento de 20% do valor das mensalidades, que entrou em vigor em janeiro. Ora, nenhum índice oficial que mede a inflação chegou perto deste percentual. Não se sabe que conta foi feita para tal fixação, sendo que nenhum tipo de explicação foi dada ao sócio torcedor para justificar referido aumento acima do valor da inflação.

Mas não é só esse aumento abusivo de 20%, tivemos casos de aumento de até 95% em planos de alguns sócios, como por exemplo, do associado Fabio Screnci, que tentou uma solução administrativa com a direção, sem êxito, manifestando o seu descontentamento da seguinte forma: 

“...e de qualquer jeito, quem paga a conta, ou é torcedor ou consumidor. 

Quem aumentou o número de alunos da FAM.? Ou pediu dinheiro emprestado na Crefisa e compra camisa expondo a marca? Quem comprou até esgotar as novas camisas do Palmeiras? Quem paga o estacionamento nos dias de jogos e se alimenta na Arena? Quem paga pay-per-view por causa do time?

Como se não bastasse tudo isso, aumentam os planos em 20%, muito acima da inflação. 

E depois aparecem com o patrocinador como o melhor negócio financeiro do Brasil!

Ora, tem que repensar e retribuir ao torcedor.

Essa conta vai chegar. 

Milhões desempregados e vivendo de trabalhos eventuais. 23 mil pagantes no primeiro jogo na Arena serve de alerta. ”

Bem, não bastasse isso, assistimos ao total desrespeito da empresa contratada e, que recebe por este trabalho, para com o torcedor: filas e filas para troca das carteiras, falta de informações, etc.

Por falar problemas, temos a questão das catracas de acesso ao estádio, de responsabilidade da W.Torre (e que não emitem mais o comprovante com o local do ingresso). Registre-se que elas causaram enorme desconforto para alguns torcedores no primeiro jogo. Há relatos de problemas no Gol Sul, com diminuição do número de máquinas e mudança de local sem a devida informação.

E, para piorar este cenário, há publicação em redes sociais do caso de uma família que foi ao jogo, comprou os ingressos de acordo com as informações da bilheteria (meias e inteiras) e, no momento de passar pela catraca, foi surpreendida com a informação de que havia erro nos bilhetes, com exigência de ingresso para um bebê de um ano.

Ora, é inaceitável que exista este tipo de desinformação entre os funcionários da bilheteria e fiscais das catracas, além do que inimaginável que se vá cobrar ingresso de uma criança que vai ficar no colo.

O que poderia ser a melhor fonte permanente de receitas do clube – porque não depende da vontade e de interesses de terceiros, mas apenas do torcedor apaixonado - passa a correr riscos. Tanto é verdade que há informação publicada acerca do declínio do número de sócios ativos.

Está na hora da direção do clube se posicionar e adotar medidas urgentes para coibir esse desrespeito e garantir que o programa continue sendo não só uma excelente fonte de renda, mas também um serviço de qualidade prestado ao sócio torcedor que paga mensalidade para isso.

Outro ponto que gostaria de abordar é em relação ao respeito aos sócios do clube. Têm sido cada vez mais frequentes as reclamações quanto ao atendimento dos funcionários na sede, seja no restaurante, na área da piscina, na portaria, etc. 

O serviço de terceirização que está sendo prestado precisa ser revisto, aprimorado e cobrado dos contratados.

Mas, o que chamou a atenção, neste feriado, foi a forma como se abordou um associado; praticamente foi considerado um “bandido” e precisou ser “escoltado por segurança” para ir até a cobrança, para ver o que havia de errado, pois o sistema não detectou o pagamento de uma mensalidade que, aparentemente, já estava até paga.

Não é justo que se trate o maior patrimônio do clube, que é o sócio, desta forma. Se há atraso em um pagamento (ou mesmo falha do sistema que não o detecta) não significa que o sócio precisa ser conduzido por agente de segurança para, junto ao departamento competente, resolver a situação.

Constrangedor, humilhante e inadmissível que o tratamento desta questão seja realizado na portaria, na frente de todos que circulam na entrada/saída do clube. Acertadamente, foi feita uma reclamação na Ouvidoria.

Estes fatos são inadmissíveis e, por isso, foi protocolado, na data de hoje, um ofício à direção do clube pedindo providências.

O Palmeiras do futuro precisa dos sócios e dos torcedores para continuar existindo.

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