Depois de dias de muita decepção e tensão, desde o empate com o São Paulo, a eliminação para o Inter, a derrota para o Ceará e a viagem para Mendoza, com direito a arremetidas da aeronave, enfim, começam as oitavas de final da Libertadores.
A Libertadores é um sonho da torcida e do clube.
O nosso adversário é desconhecido. O Club Deportivo Godoy Cruz Antonio Tomba Godoy Cruz não é time tradicional e famoso na Argentina e será o primeiro confronto entre as equipes. Apenas na década de oitenta conseguiu entrar no cenário local. Subiu à primeira divisão somente em 2006.
Já participou da Libertadores em 2011, 2012 e 2017, nunca passando desta fase que começa hoje.
Hoje teremos oportunidade de mostrar que a instabilidade emocional e as oscilações foram momentâneas e já fazem parte do passado.
Com todos à disposição, Felipão armou o time com o que entende ser o melhor. Promoveu várias alterações no meio e no ataque.
Vamos ao jogo.
Um começo horrível. Nada fizemos, não marcamos, não jogamos e, por isso, tomamos dois gols. Estivemos anestesiados e passivos.
Incrível como alguns jogadores sumiram em campo.
O gol de Felipe Melo foi um sopro de esperança, após boa jogada de William que não desistiu e conseguiu a falta. Gol fora é critério de desempate!
Falhando muito, a zaga deu chance ao terceiro gol que não saiu pela boa presença de Weverton e certa displicência do atacante ao cobrar o pênalti.
Tivemos bem mais posse de bola (64%), mas pouco incomodamos o Godoy, foram apenas duas finalizações no gol e, por outro lado, estamos mal na marcação e compactação.
No segundo tempo viemos bem diferentes. Jogadores ligados, mais compactado e com volume de jogo.
Nos primeiros 25 minutos sufocamos e fizemos o gol de empate, depois houve certa acomodação e, no fim, por pouco não viramos.
O time do Godoy é fraco, não deveríamos ter tido tanta dificuldade no primeiro tempo.
Que, com a classificação encaminhada (jogamos por 0x0 ou 1x1), os nervos voltem ao normal, cabeça no lugar e seguir adiante.
O Palmeiras não jogou no primeiro tempo. Quando jogou, fez o que quis.
ResponderExcluirAmigos, ontem fomos do inferno ao céu e, felizmente conseguimos o empate. Dose de sorte em não sair o terceiro gol e a boa nopícia foi Borja. Quem sabe mais uma opção. Mas o time tem que melhorar
ResponderExcluirNossa forte era a zaga e os dois volantes.
ResponderExcluirOntem, os dois laterais e o Luan, falharam nos dois gols.
E o ótimo Gustavo Gomes cometeu um pênalti infantil.
Tivemos 35 minutos pra fazer o terceiro, mas de novo nosso ataque não funciona. Ora o Deyverson que não faz gol em ninguém, ora o Borja em eterna má fase.
Sem contar o previsível sumiço do Dudu em jogos fora de casa.
O Willian se salvou, mas no jogo anterior sucumbiram Zé Rafael e Scarpa. O Lucas Lima já está sumido desde sua contratação.
Ou seja, nosso problema é um meia de armação e o ataque.
Não criamos chances de gol, na verdade foram raríssimas.
Ontem o Raphael Veiga pelo menos correu e marcou, talento ele tem.
E acima da média, ao contrário dos comentaristas, o Felipe Mello.
Quando não exagera, tem muita vontade, rouba bola e tem enorme qualidade no domínio e passe.
A pedido do Fábio, corrija-se a primeira frase: Nosso forte era a zaga e os dois volantes.
ResponderExcluirCaro Fábio, realmente o ataque não funciona há algum tempo, dada a atuação do meio e, nos últimos jogos a zaga vem falhando. Precisamos equilibrar e encontrar no elenco opções.
ResponderExcluirAmigos Palestrinos, concordo com os comentários, mas acredito que algo mais deva estar ocorrendo, pois o time não esquece como se joga. Até a parada, tínhamos problemas com o ataque que finalizava pouco, mas o time era coeso, e jogava com vontade, até o prego do Lucas Lima estava evoluindo. Continuo com o entendimento que Borja é mais eficiente do que o queridinho do Felipão, até porque contra números não há argumentos. Mas o que parece ruim pode ficar pior, estão acertando com Henrique Dourado ou Alan Kardec, com o primeiro quase caímos e o segundo preferiu nos trocar pelos bambis, ou seja, mais do mesmo. Vamos aguardar o jogo de sábado contra o Vasco, novo tropeço pode comprometer a classificação na terça.
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