Desde a ata de fundação do clube, no longínquo 1914, quando heroicamente Luigi Cervo, Luigi Marzo, Vincenzo Ragognetti, Ezequiel Simone e outros imigrantes fundaram o Palestra Itália, até hoje, estamos num crescendo.
Tivemos muitas dificuldades. Naquele tempo não havia patrocínio, cota de TV, programa sócio torcedor.
Mesmo assim, fruto de administrações sérias, conseguimos centenas de títulos, nacionais e internacionais; conseguimos nosso estádio, depois o transformamos em jardim suspenso.
É fato que tivemos administrações não tão eficientes, mas sempre nos levantamos e mantivemos o clube em alto nível.
Em 1951 nosso maior título, a Copa Rio, sem patrocínio, sem mídia, sem benesses, só com esforço.
Tivemos uma parceria vitoriosa por uma década, entre 1992 e 2002, com a Parmalat e com ela vencemos nossa única Libertadores da América, conseguimos diversos títulos nacionais (Brasileiro, Copa do Brasil) e também regionais (Paulista, Rio São Paulo).
Com sua saída, é fato que tivermos problemas de adaptação à nova realidade. Um rebaixamento à série B, alguns anos sem títulos e o Paulista de 2008.
Mas nem tudo foi só problemas. Houve algum investimento no clube social, nos centros de treinamento, etc.
Enfim, o clube se mantinha com as próprias pernas e as verbas de patrocinadores que começaram a surgir eram usadas com parcimônia.
Resumindo, cada presidente, ao seu modo, geriu o clube e deixou um legado. Uns com mais “responsabilidade fiscal”, outros nem tanto.
Mas, se chegamos até aqui, foi por força destas administrações.
Não há presente sem passado. Não há futuro denegrindo os que já suaram a camisa pelo clube.
O importante é aprender com erros e acertos, não repetindo os primeiros.
Temo que não estejamos fazendo isso.
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