Os mais jovens só ouviram falar dele, mas os que acompanharam a Academia, como eu, bem sabem quem foi e o que jogou ADEMIR da GUIA, o Divino.
Em 1942, neste dia três de abril, nasceu no Rio de Janeiro, Ademir Ferreira da Guia.
Pode ser considerado o maior ídolo de nossa história. Foram 16 anos no clube com 902 jogos, sendo 513 vitórias e 155 gols marcados.
Passadas largas, uma leveza no toque e na colocação em campo. Discreto, Divino encantou a todos.
Iniciou sua vitoriosa trajetória em 1961, vindo do Bangu e formou com Dudu um dos melhores meios de campo da história, aposentando-se em 1977.
A parada foi por problema de saúde, como ele mesmo já afirmou “no torneio amistoso contra o Atlético de Madrid no Morumbi, em (4 de) agosto (de 1977), eu senti falta de ar com a chuva e o frio. Depois passou. Mas os episódios de problemas respiratórios foram ficando frequentes. Até que tive de sair de campo naquele clássico. Eu queria voltar. Achava que jogaria mais uns dois anos. Primeiro como volante. E depois como zagueiro, como o meu pai. Mas eu não tinha ar. Uma coisa esquisita. Eu respirava e não vinha nada. Aí eu tive que parar”.
Títulos foram muitos: cinco brasileiros, cinco paulistas, Rio São Paulo e 03 vezes o Ramon de Carranza, dentre outros.
Os dois últimos gols foram feitos em Palmeiras 3x2 Portuguesa (24/04/1977) no Pacaembu. Eu tive o privilégio de assistir ao vivo. Relembre:
Vestiu a amarelinha na Copa de 1974.
Virou livro e documentário: “O Filho do Divino”, de Moacir Franco; “Obrigado Divino”, do Grupo Quebrando o Galho; “Ademir Divino”, de Mauro Pirata e “Um Craque Chamado Divino”, de Penna Filho e Cláudio Schuster
Anos depois de ter encerrado a carreira como desportista, Ademir da Guia se elegeu vereador e até hoje tem vida ativa no clube.
Parabéns ao grande Ademir da guia.
ResponderExcluirLinda, justa e singela homenagem ao Divino.
ResponderExcluirQuantas alegrias ele nos proporcionava. Os números dele no palestra mostram sua força e categoria.
ResponderExcluirCaro Fleury eu também estava naquele jogo contra a portuguesa e assistimos seus dois últimos gols marcados. Muito bom. Abs. Flávio
ResponderExcluirDivino, sempre Divino. É imortal.
ResponderExcluirFalar do Ademir é sempre um prazer. Feliz Páscoa a todos.
ResponderExcluirDivino, sempre Divino. Parabéns.
ResponderExcluirEu sou da velha guarda, do palestra original. Divino foi nosso maior ídolo. Só não foi mais badalado porque era um sujeito pacato, sossegado e tímido.
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