O Palmeiras está no Grupo A, juntamente com Universitário, Defensa y Justicia e Independiente del Valle.
Enfrentamos este time peruano em 12 oportunidades, com 08 vitórias e quatro derrotas. A última derrota foi em 1979, aqui no Pacaembu, por 2 x 1, jogo que estive presente.
Hoje começou, de fato, nossa temporada 2021. Será uma caminhada longa, difícil e que precisa ser muito bem calculada e planejada.
A insanidade deste calendário, que exige a participação em torneios locais, como o paulista, em meio da Copa do Brasil e às portas do brasileiro, com
jogos a cada 48 horas (jogaremos sexta e domingo), pode por tudo a perder.
Não há como jogar todos os campeonatos com os mesmos jogadores.
É preciso definir times para os diversos campeonatos e priorizar os principais.
Hoje Abel – sem tempo para treinar – mandou a campo o time num 3x5x2: Weverton, Marcos Rocha, Luan, Gomez, Empereur, Vitor Luiz , Patrick, Danilo, Veiga, Ronny e Luiz Adriano.
Mesmo com três zagueiros o Palmeiras não ficou atrás, tentou permanecer no ataque, retendo a bola e cadenciando o jogo. Com dez minutos já tínhamos finalizado duas vezes para fora.
Tomamos conta do campo, imprensamos o adversário e em cobrança de escanteio Danilo empurrou para o gol.
Não diminuímos o ritmo e só não saíram mais gols por conta de erros nas finalizações. Foram 13 finalizações, sendo onze para fora (uma na trave).
Foi um bom primeiro tempo. O time esteve empenhado, fez tabelas, chutou, enfim jogou um belo futebol, ressaltando as atuações de Patrick e Danilo que aproveitaram bem os três zagueiros e apareceram muito no ataque.
Voltamos ligados no segundo tempo, com a mesma postura e mantendo o ritmo e, assim, ampliamos aos seis minutos, após boa jogada do ataque.
Aos 20 minutos Empereur foi expulso e no primeiro lance a bola foi para nossa área e de cabeça Gutierrez diminuiu o placar. Erro de marcação.
O Universitário se empolgou e na sequência outra bola na área, Danilo levanta o braço e o juiz deu pênalti. Jogo empatado.
Incrível como que em dois minutos, em seguidas bobagens (desde a expulsão), transformamos um jogo ganho em uma guerra.
Mesmos em situação difícil, nos acréscimos Renan fez de cabeça, selando a vitória.
Foram dois jogos distintos, antes e depois expulsão. A nossa superioridade técnica desapareceu com a expulsão e com o nervosismo que tomou conta do time. Memo assim vencemos.
Ufa, que dificuldade. Time ficou descontrolado após a expulsão e tivemos sorte em conseguir a vitória.
ResponderExcluirComo foi colocado no artigo, foram dois jogos, um antes e outro depois da expulsão. na primeira parte um time determinado e organizado, na segunda um bando de jogadores desequilibrados. Muito estranho o comportamento .
ResponderExcluirBom dia. O jogo estava f´cil demais, porque o palmeiras se impôs em campo. A desnecessária expulsão provocou uma reviravolta. Abel na tentativa de reorganizar o time acho que mais atrapalhou e bagunçou tudo. Ainda bem que não desistimos e conseguimos a vitória. É para tirar lições e ver porque o comportamento tão desequilibrado de alguns jogadores. Até Weverton falhou feio em um lance.
ResponderExcluirBom dia. Analisando o jogo e os comentários acima, posso concluir que, de fato, estamos em um momento delicado do ponto de vista emocional. Parece que toda a movimentação da torcida, pichações, excesso de jogos, cobranças, estão tendo reflexo nos jogadores. Tivemos 60 minutos de um bom futebol, trinta de um péssimo e um gol salvador. O que mais me preocupa é faltar respaldo para o grupo e perderem a motivação diante de toda esta situação externa que vem sendo criada. Está nítido que Abel não está confortável com tudo isso. É uma pena, porque neste ano, com as coisas encaixadas e já um time formado, temos chance de conquistar muita coisa. Vamos nos unir e torcer para que tudo se ajeite. Saudações palestrinas. Julio.
ResponderExcluirBoa quinta feira a todos, depois do sufoco de ontem.
ResponderExcluirPlenamente de acordo com a síntese que o Júlio fez. Há algo estranho no ar. A pressão extra campo está acima do necessário. É um ano difícil do ponto de vista emocional (pandemia, restrições perdas) e físico (excesso de jogos). Cobra um bom futebol, especialmente de quem está descansado é natural, exigir um pouco mais do técnico e jogadores também, mas isso não pode gerar desconforto e desestímulo.
Abel, desde o retorno das férias ainda não se encontrou totalmente no trabalho. A falta de treinos, viagens seguidas, contusões, jogos um atrás do outro são fatores que levam a um estress. Qualquer coisa é motivo de explosão. temos que tomar cuidado. A direção do clube precisa blindar e cuidar bem disso e a torcida ter um pouco de paciência, sem partir para radicalismo, pois isso só complica ainda mais.
Bom dia.
ResponderExcluirConcordo com o que escreveram o Julio e o Fleury.
Uma coisa é certa : depois que voltou de Portugal o Abel está diferente e se expondo demais.
A pergunta é a seguinte : o que fazem o Anderson Barros, o Dracena, o Cícero e o próprio Galiote para blindar o treinador ?
Não fazem nada. São todos omissos.
Nosso Diretor de Futebol remunerado é um verdadeiro fantasma. Ninguém vê. Ele presente ou ausente é a mesma coisa.
Enfim, nosso comando está MUITO fraco.
E, sem comando a coisa desanda.
É preciso que a diretoria tome as rédeas do clube.
Abraços
Roma
Bom dia amigo Roma. Com toda certeza, toda direção do clube precisa cuidar bem da questão, sob pena de ficarmos sem rumo num ano tão importante. É hora de tirar um pouco o foco dos atletas e do técnico para que possam com tranquilidade retomarem o rumo das coisas. Com pouco tempo para treinos e muitos jogos é lógico que há um nervosismo e um cansaço maiores e isso precisa ser administrado. Vamos em frente. Teremos jogos amanhã, domingo, terça, quinta, domingo, terça...e por aí vai.
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